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    No RS, manifestantes culpam chuva por baixa adesão

    FELIPE BÄCHTOLD
    DE PORTO ALEGRE

    12/04/2015 19h11

    Cerca de 35 mil pessoas foram às ruas de Porto Alegre para protestar contra a presidente Dilma Rousseff neste domingo (12), de acordo com a Brigada Militar (a PM gaúcha). O número é inferior ao da manifestação de 15 de março, quando a Brigada calculou que havia 100 mil presentes ao ato.

    Os organizadores divergiram do número da polícia e afirmaram que 70 mil pessoas compareceram à manifestação. A chuva, que atingiu a cidade até o início da tarde, foi apontada como uma dos fatores que atrapalharam o evento.

    "Mesmo assim, foi um protesto gigantesco, muito maior do que os de junho de 2013", disse Felipe Petri, 35, integrante do Movimento Brasil Livre, uma das organizações que convocaram o ato.

    O único incidente durante o protesto, de acordo com a Brigada Militar, envolveu uma jovem ciclista que teve a camiseta rasgada por manifestantes após fazer críticas ao ato. No entanto, não foi registrada ocorrência da confusão.

    Simpatizantes do PT também agitaram bandeiras do partido em ao menos dois edifícios durante a caminhada e houve bate-boca.

    A passeata teve cinco trios elétricos trazidos por organizadores e percorreu ruas dos bairros Moinhos de Vento e Bonfim por cerca de duas horas.

    A exemplo do protesto de março, a marcha não passou pelo centro da capital gaúcha, tradicional local de manifestações e protestos.

    MILITARISTAS

    Antes do evento, os manifestantes antipetistas se desentenderam com um grupo que pede intervenção militar. O grupo pró-intervenção se posicionou na mesma avenida e convocou os participantes do ato para aderir à causa.

    Locutores do carro do Movimento Brasil Livre chamaram os de "golpistas" e pediram que eles fossem ignorados.

    Os favoráveis à intervenção acabaram iniciando uma marcha própria, mais de uma hora antes dos demais manifestantes. Segundo a Brigada Militar, reuniram 200 pessoas.

    "Eles saíram separados para não haver confusão", disse o comandante do policiamento de Porto Alegre, Mário Ikeda.

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