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    Cunha promete colocar ajuste fiscal em votação na próxima semana

    GISELE BARCELOS
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM UBERABA (MG)

    02/05/2015 21h29

    O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), confirmou neste sábado (2), em Uberaba, no Triângulo Mineiro, que vai colocar as medidas de ajuste fiscal em votação na próxima semana. Ele disse ainda que cabe ao governo se articular para conseguir maioria na Câmara e no Senado para aprovar o projeto.

    "Meu papel como presidente da Câmara é colocar em votação na próxima semana. É papel do governo ter sua base para construir a maioria na Câmara e no Senado para votar a matéria", declarou.

    Cunha esteve no parque Fernando Costa, que sediará a Expozebu, principal feira de gado do país, a partir deste domingo (3). Ele participou de reunião entre a Frente Parlamentar Agropecuária e lideranças do setor rural.

    Em entrevista à imprensa, Cunha defendeu o trabalho de articulação política do governo, conduzido pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), rebatendo críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).

    "A crítica feita foi incorreta. Temer foi a melhor escolha, desde o primeiro mandato até hoje, para exercer a coordenação política do governo. Quando o presidente do Senado faz críticas tem que dizer quais as motivações dele e, se tem problemas internos no PMDB, deve debatê-los dentro do partido", disse.

    Questionado, o presidente da Câmara se esquivou de comentar a ausência dos representantes do governo federal na cerimônia de abertura da feita. Tanto a presidente Dilma Rousseff (PT) quanto o vice declinaram o convite para o evento no domingo.

    Em 2014, Dilma esteve na solenidade e foi vaiada durante pronunciamento.

    ALCKMIN

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também esteve em Uberaba, onde assinou um protocolo de parceria entre o Instituto de Zootecnia de São Paulo e a Associação Brasileira de Criadores de Zebu.

    Na visita, o tucano concedeu entrevista a jornalistas e comemorou a não realização do tradicional pronunciamento da presidente Dilma em rede de TV e rádio, no dia 1º de maio.

    "Assim como não utilizou [a rede de rádio e TV] no Dia do Trabalho, não deve utilizar em outras datas. Sou contra utilizar rede nacional para fazer proselitismo político. Defendo até que o Congresso aprove lei proibindo comunicados nacionais", disse.

    Alckmin também comentou reportagem da Folha que mostrou que equipe da Prefeitura de São Paulo, comandada por Fernando Haddad (PT), conversou com traficantes antes de retirar dependentes químicos da cracolândia esta semana.

    "Traficante é criminoso e deve ser colocado na cadeia", disse, condenando a iniciativa da prefeitura.

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