A PGR (Procuradoria-Geral da República) confirmou nesta terça-feira (6) que fez uma diligência na Câmara dos Deputados.
De acordo com a PGR, a medida está relacionada ao inquérito que apura a suposta participação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no esquema de corrupção da Petrobras.
A PGR informou, por meio da assessoria de imprensa, que foram "pedidas cópias de registros informáticos" da Câmara.
A diligência ocorreu na segunda e na terça-feira e, ainda segundo a PGR, não foi realizada em nenhum dos gabinetes, mas no departamento de informática da Casa.
Alegando que se trata de medida sigilosa, a PGR disse que não informará a natureza dos dados coletados nem o objetivo da ação.
Ressaltou, porém, que não se tratou de um cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Leia abaixo a íntegra do comunicado:
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Foi deferida diligência, a pedido da PGR, relacionada ao presidente da Câmara. Foram pedidos cópias de registros informáticos da Câmara.
Não há de se falar em busca e apreensão. Os registros não estavam no gabinete do presidente nem em qualquer outro. Encontravam-se no departamento de informática da Câmara e foram disponibilizados.
Não houve uso de força policial, e a diligência foi cumprida por um oficial de justiça do STF (Superior Tribunal de Justiça), procuradores e peritos da PGR.
A decisão foi assinada na segunda-feira. No mesmo dia, à noite, começou a ser cumprida, e terminou ontem.
O próximo passo é a PGR ser intimada (informada) sobre resultado.
Não podemos falar sobre a natureza dos dados nem sobre o objetivo da diligência, pois está sob sigilo.
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