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    Assim como Lula, ministro Patrus Ananias defende 'autocrítica' do PT

    BELA MEGALE
    DE SÃO PAULO

    25/06/2015 20h46

    O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, defendeu na noite desta quinta (25) que o PT faça "uma autocrítica, um exame de consciência individual e coletivo" sobre si próprio.

    "Estamos expostos às fragilidades da condição humana, por isso é importante ter sempre a vigilância constante e a construção permanente de valores e virtudes que superem os limites do ser humano", afirmou o ministro.

    Ele se recusou a comentar as críticas feitas por Lula ao PT na segunda (22), mas destacou que o poder econômico e político "sobretudo juntos são perigosos".

    "Fazermos uma revisão, olhar para o que conquistamos, mas ter uma consciência critico-amorosa é muito importante", reiterou.

    Fabio Braga/Folhapress
    Os ministros Patrus Ananias (à esquerda) e Miguel Rossetto, em encontro com movimentos sociais
    Os ministros Patrus Ananias (à esquerda) e Miguel Rossetto, em encontro com movimentos sociais

    Patrus também destacou que não ficou satisfeito com os resultados do 5º Congresso Nacional do PT, realizado há cerca de duas semanas em Salvador. Ele havia escrito um documento defendendo reivindicações que não foram aprovadas no encontro.

    "Considero que não foi uma coisa positiva (o congresso petista). Aqueles três pontos que coloquei me parecem muito importantes", disse.

    Patrus pregou o fim das doações empresariais, do sistema de eleições diretas internas, o PED, e a aplicação do orçamento participativo para gerenciar as contas do partido.

    HABEAS CORPUS DE LULA

    O ministro não quis comentar o pedido de habeas corpus preventivo impetrado na Justiça Federal do Rio Grande do Sul pedindo que Lula não fosse preso na Operação Lava Jato.

    "Só falo de assuntos sobre os quais eu tenha meditado. Não estou acompanhando isso. Soube aqui, me informaram."

    Patrus Ananias e Miguel Rossetto, ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, participaram de um encontro com movimentos sociais do campo, entre eles o MST, na quadra do Sindicato dos Bancários, em São Paulo. Os grupos apresentaram às autoridades reivindicações como a necessidade de uma reforma agrária contra o latifúndio e mais oferta de crédito para agricultura familiar.

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