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    Nos EUA, brasileiro se infiltra em comitiva e xinga Dilma de 'assassina'

    DE SÃO PAULO

    02/07/2015 19h19

    Um jovem brasileiro que mora nos Estados Unidos conseguiu ficar a poucos metros da presidente Dilma Rousseff e xingá-la de "assassina" e ladra. A ofensa ocorreu durante a visita da petista à universidade de Stanford, na Califórnia, em seu périplo pelos Estados Unidos, nesta semana.

    Ele ainda diz que "terrorista que rouba o dinheiro da população tem mais é que ser morto".

    Igor Gilly gravou a abordagem em vídeo e publicou em sua página no Facebook. No perfil, o jovem, que aparenta ter menos de 30 anos, defende a queda de Dilma e exibe fotos ao lado do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

    "Cadê o dinheiro da Petrobras?", questiona o jovem no início do vídeo. Pela gravação, parece que ele está acompanhado de um segundo rapaz, que também ofende a presidente. "Vai cair, hein?", ele diz.

    "Terrorista que rouba o dinheiro da população tem mais é que ser morto", conclui. No vídeo, é possível ver que a abordagem ocorre quando a presidente chega à universidade, ao lado da ex-ministra de Estado dos Estados Unidos Condoleezza Rice.

    Ele ofende a presidente por quase 1min20s, até que uma segurança americana pede que saia do local. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, passa pelo jovem e pergunta se ele está com "dinheiro do papai no bolso". "Não, eu não sou petista", ele responde.

    A comitiva de Dilma demora a reagir e, quando os seguranças da presidente tentam intervir, Gilly argumenta que eles "não mandam nada" em solo americano.

    A Folha não conseguiu localizar o jovem para comentar o episódio. Em seu perfil, ele disse que "valeu a pena" ter se infiltrado na comitiva presidencial.

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