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    Em São Paulo, petistas preveem que 2016 será um ano difícil

    BELA MEGALE
    DE SAO PAULO

    14/07/2015 21h22

    Marlene Bergamo/Folhapress
    O presidente do PT, Rui Falcão, durante ato do PT, em São Paulo
    O presidente do PT, Rui Falcão, durante ato do PT, em São Paulo

    Na chegada a ato do PT organizado na noite desta terça-feira (14) para defender a democracia e o governo Dilma Rousseff, dirigentes do partido em São Paulo falaram sobre as dificuldades que devem enfrentar nas eleições municipais de 2016.

    Os problemas econômicos, aliados à maior crise que assola a legenda desde sua fundação e a instabilidade do governo da presidente Dilma Rousseff faz com que petistas projetem um cenário delicado.

    "A perspectiva para o ano que vem é difícil. Se mantivermos as prefeituras que já temos, é uma vitória", afirmou um dos vice-presidentes do PT, Jorge Coelho.

    Ele destacou a importância da reeleição do prefeito de São Paulo Fernando Haddad e dos vereadores da sigla nesse contexto. "São Paulo será um divisor de águas. Aqui teremos que fazer uma campanha cirúrgica. Ter bons candidatos, boas alianças."

    O dirigente também pontuou a relevância do PMDB, que ameaça desembarcar da aliança com o PT para a prefeitura de São Paulo. "Depois do candidato, o PMDB é muito importante", afirmou.

    O presidente do PT municipal, Paulo Fiorilo, concordou que "essa eleição vai ser difícil, como várias outras". Ele destacou que motivos como a conjuntura atual e os movimentos que apoiam a saída de Dilma dificultam o quadro das eleições de 2016.

    DEFESA DA DEMOCRACIA

    O presidente do partido Rui Falcão veio de Brasília para o encontro desta terça (14). Em conversa com jornalistas, ele falou sobre a defesa da democracia e relembrou a ditadura militar no Brasil. "Temos que defender a Dilma, o resultado pelo voto popular", disse.

    "A ditadura militar se precipitou no país e foram 20 anos de sofrimento para todo mundo. Temos que evitar que haja agravamento da crise política."

    Falcão enfatizou que não estava comparando os dois processos.

    O ato foi organizado pelo diretório municipal do PT de São Paulo e contou com o apoio de partidos aliados e movimentos sociais e sindicais que apoiam o partido.

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