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    Lava Jato

    Presidente da CPI da Petrobras quer investigar setor elétrico

    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    29/07/2015 16h02

    A nova fase da operação Lava Jato, que avançou sobre o setor elétrico, pode entrar nos radares da CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados.

    O presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou na tarde desta quarta-feira (29), que estuda a possibilidade de incluir as recentes denúncias na investigação parlamentar. O principal alvo da operação é a Eletronuclear.

    "Esse é um questionamento que tenho feito aos técnicos. Estou com uma equipe estudando. O nosso campo de investigação é nos casos inerentes à Petrobras", afirmou.

    A 16ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada na manhã desta terça-feira (28). O foco das investigações são contratos firmados por empresas envolvidas na Lava Jato com a Eletronuclear, as obras da usina nuclear Angra 3 e os pagamentos de propina a funcionários da estatal.

    O presidente licenciado da Eletronuclear –uma subsidiária da Eletrobras–, o almirante reformado Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o executivo da Andrade Gutierrez, Flávio David Barra, foram presos pela Polícia Federal.

    Há suspeita de que Othon recebeu R$ 4,5 milhões em propina por contratos da usina nuclear Angra 3.

    As investigações da PF encontraram comprovantes de pagamentos das empreiteiras Andrade Guitierrez e Engevix a uma empresa do almirante, feitos entre 2009 e 2014.

    Ele assumiu a presidência da Eletronuclear em 2005, quando o PMDB passou a controlar o Ministério de Minas e Energia, e conduziu as negociações que permitiram a retomada das obras de Angra 3, em 2009.

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