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    Lula se reúne com Temer e Sarney para discutir crise e Agenda Brasil

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    12/08/2015 09h23

    Divulgação
    O ex-presidente Lula (de preto), ao lado do vice-presidente Michel Temer, com lideranças do PMDB
    O ex-presidente Lula (de preto), ao lado do vice-presidente Michel Temer, com lideranças do PMDB

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido na manhã desta quarta-feira (12) com o vice-presidente Michel Temer para discutir a agenda apresentada pelo PMDB do Senado para enfrentar a crise econômica.

    O encontro, no Palácio do Jaburu (residência oficial do vice), também tem as participações do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dos ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo) e de parte da bancada de senadores do PMDB.

    O ex-presidente José Sarney também está presente no café da manhã.

    Cercada pela crise econômica, a presidente Dilma Rousseff decidiu encampar o pacote de reformas, mas aliados do governo federal criticaram vários itens e previram dificuldades para sua aprovação no Congresso Nacional.

    No encontro, o petista deve discutir também a atual crise política e repetir o apelo feito pela presidente, em jantar no Palácio da Alvorada, de que o Senado atue como um "poder moderador" e evite que as "pautas-bomba" da Câmara dos Deputados sejam aprovadas pela Casa Legislativa.

    Nesta terça-feira (11), antes da abertura da 5° Marcha das Margaridas, o petista se reuniu com senadores petistas e defendeu que a presidente inclua em sua agenda mais reuniões com parlamentares da base aliada.

    Segundo a Folha apurou, ele pediu aos parlamentares que contenham a ansiedade diante da crise atual e demonstrou preocupação pela tentativa de interferência de ministros nas bancadas da base aliada.

    "É ridículo pensar que eu vou me afastar da presidente neste momento", disse o petista.

    Em discurso na Marcha das Margaridas, o ex-presidente reconheceu que sua sucessora pode ter errado à frente do governo federal.

    Ele admitiu que o país enfrenta atualmente dificuldades, mas pediu que não julguem a petista pelos últimos seis meses, mas pelos quatro anos de mandato.

    AGENDA BRASIL

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