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    o impeachment

    Ministro pede que Congresso mantenha veto a reajuste do Judiciário

    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    01/09/2015 17h16

    Renato Costa/Frame/Folhapress
     O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa (à esq.), em reunião com a bancada do PT na Câmara
    O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa (à esq.), em reunião com a bancada do PT na Câmara

    Além de buscar apoio ao Orçamento de 2016, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, defendeu nesta terça-feira (1º) a manutenção do veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do Judiciário. Deputados e senadores devem analisar 25 vetos presidenciais nesta quarta-feira (2), em sessão do Congresso Nacional.

    Barbosa passou mais de quatro horas na Câmara em conversas com aliados. Além de explicar os números da peça orçamentária enviada ontem pelo governo, o ministro fez um apelo para que eles ajudem a manter o veto ao projeto que aumenta em média 59,5% os salários do Judiciário –em alguns casos, esse percentual chega a 78,6%–, escalonado em quatro anos, partir de 2016.

    Segundo o ministro, a proposta não é compatível com a "realidade econômica do país" e teria um impacto de R$ 25 bilhões. "É insustentável do ponto de vista fiscal".

    Barbosa disse que o governo trabalhou em uma proposta intermediária, cujo impacto ficaria, ao longo de quatro anos, na casa dos R$ 6 bilhões.

    O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, já se posicionou contrário à proposta do governo. Os servidores do Judiciário alegam que há uma defasagem salarial.

    Na passagem hoje pelo Congresso, o ministro esteve com deputados do PT, PCdoB e PROS. Em todos os encontros, obteve garantia de apoio das bancadas à manutenção do veto da presidente Dilma ao reajuste do Judiciário.

    Também serão analisados outros dois vetos polêmicos. O primeiro deles é sobre as mudanças no cálculo do fator previdenciário. Também na pauta, a proposta que estende a todos os aposentados e pensionistas as regras de reajuste do salário mínimo.

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