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    CPI quer ouvir 'Dilma Bolada' e líderes de movimentos anti-PT

    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    01/09/2015 22h52

    Reprodução-27.set.13/Instagram/Palaciodoplanalto
    Dilma com Dilma Bolada ----http://instagram.com/p/exNGaWR3mR/#
    Dilma durante encontro com Jeferson Monteiro, criador do perfil Dilma Bolada, em 2013

    A CPI da Câmara dos Deputados criada para apurar crimes cibernéticos aprovou nesta terça-feira (1º) convites para ouvir o criador do perfil "Dilma Bolada", Jeferson Monteiro, e líderes de movimentos de rua que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff.

    Criada para teoricamente investigar crimes como fraudes contra correntistas de bancos, a CPI tem sido palco da disputa política entre governo e oposição. Os dois lados se acusam de financiar exércitos na internet para desqualificar adversários.

    Por acordo, os integrantes da CPI decidiram aprovar convites, mas se houver recusa ao comparecimento, a comissão pode analisar a aprovação da convocação.

    "Dilma Bolada", que é um perfil das redes sociais simpático a Dilma, foi alvo de requerimento da oposição. Já o PSOL, aliado ao PT, aprovou requerimento de convite a líderes do MBL (Movimento Brasil Livre) e do Revoltados Online, de oposição ao governo.

    "O PSDB quer partidarizar a comissão, reproduzindo essa polarização medonha com o PT, como se tudo não passasse de uma disputa entre 'coxinhas' e 'petralhas'. Qual é o crime cibernético que a 'Dilma Bolada' cometeu?", questionou o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), autor do requerimento de convite aos líderes do MBL e do Revoltados Online.

    "Eles não podem acusar a oposição de partidarizar. O governo fez vários requerimentos com clara conotação política", rebateu o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), sub-relator de crimes contra a honra.

    RACISMO

    A CPI também aprovou convite para ouvir a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, da TV Globo, que foi alvo de ofensas racistas na internet.

    Na semana passada já haviam sido aprovados requerimentos de convite para ouvir os jornalistas Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão. Em 2014, um servidor filiado ao PT foi exonerado de cargo de chefia por ter utilizado a rede do Palácio do Planalto para adicionar críticas aos perfis dos dois jornalistas na enciclopédia virtual Wikipédia.

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