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    o impeachment

    Dirceu deverá prestar depoimento também à CPI dos Fundos de Pensão

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    02/09/2015 19h43

    Hedeson Alves/Efe
    BRA01. CURITIBA (BRASIL), 31/08/2015.- El exministro brasileño José Dirceu, el hombre fuerte del primer mandato del expresidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006), condenado hace dos años por corrupción y detenido este mes por su supuesta vinculación a la red de corrupción en la petrolera estatal Petrobras, habla en la sede de la Policía Federal de Curitiba (Brasil). Dirceu se negó a declarar hoy ante una comisión del Congreso brasileño que investiga el caso. Los miembros del grupo parlamentario se desplazaron hasta la ciudad de Curitiba, en el sur del país, donde se reunieron con Dirceu en dependencias de la justicia federal, pero no lograron una sola respuesta a las preguntas formuladas durante una media hora. EFE/Hedeson Alves ORG XMIT: BRA01
    O ex-ministro José Dirceu, preso na Lava Jato, durante depoimento à CPI da Petrobras, em Curitiba

    Sem responder na segunda-feira (31) a nenhuma pergunta feita pela CPI da Petrobras, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu deverá encarar um novo depoimento nas próximas semanas.

    Em acordo firmado nesta quarta-feira (2), os membros da CPI dos Fundos de Pensão pretendem aprovar em sessão deliberativa marcada para quinta-feira (3) a convocação do petista para prestar esclarecimentos.

    Além dele, devem ser chamados o lobista Milton Pascowitch e o empreiteiro da Engevix Gerson Almada, indiciados como o petista por suspeita de desvios em contratos da Petrobras investigados pela Operação Lava Jato.

    Em relatório divulgado nesta terça-feira (1), a Polícia Federal aponta que a Jamp Engenheiros Associados, que pertence ao lobista, fechou dois contratos que somam R$ 3,4 milhões com a Engevix relacionado ao levantamento de fundos de previdência e obtenção de recursos junto a fundos de pensão.

    Em depoimento, o lobista afirmou que a Jamp realizou em 2011 repasse de R$ 1 milhão à empresa JD Assessoria e Consultoria, que pertence ao petista, e que pagou despesas pessoais do ex-ministro e de seus familiares com dinheiro recolhido de contratos de fornecedores prestadores de serviços da Petrobras.

    Um dos contratos presentes no relatório da Polícia Federal é de assessoria para a Desenvix, que pertencia até julho deste ano ao grupo Engevix e que tem como um de seus acionistas o Funcef, fundo de previdência da Caixa Econômica Federal, que detém participação de 18,7% da empresa.

    Em 2009, a Funcef realizou investimento de R$ 260,67 milhões no fundo de investimento em participações da Desenvix. Segundo auditoria interna da empresa, a qual a comissão de inquérito teve acesso, procedimentos importantes, no entanto, "não foram observados no momento da avaliação inicial do investimento".

    Além do petista, a CPI dos Fundos de Pensão pretende convocar no mês que vem o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, preso no rastro da Operação Lava Jato.

    A comissão quer que ele preste esclarecimentos sobre a Sete Brasil, empresa da qual foi diretor e que, segundo ele, replicou o esquema de corrupção da Petrobras.

    A empresa, criada pela estatal para administrar sondas do pré-sal, tem como sócios fundos de pensão de empresas estatais, como da Caixa Econômica Federal e da Petrobras.

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