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    Fábio Júnior protesta contra o governo e a corrupção durante show em NY

    DE SÃO PAULO

    06/09/2015 21h52

    Reprodução/Multishow
    Fabio Junior puxa coro contra Dilma e ironiza Lula no ‘Brazilian Day’ do canal Multishow. Foto: Reproducao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    O cantor Fábio Júnior durante apresentação no Brazilian Day, em Nova York

    Enrolado com uma bandeira do Brasil nos ombros, o cantor Fábio Júnior usou o palco do maior evento promovido para brasileiros em Nova York, o Brazilian Day, para protestar contra o governo e a corrupção. No meio de sua apresentação, se virou para o público e disse que o que impera no país hoje é a "desordem e a roubalheira".

    "O que é que está escrito na nossa bandeira?", perguntou o cantor. "Ordem e progresso", emendou. "Mas vocês sabem o que é que está acontecendo no Brasil, né?
    Desordem e roubalheira. É uma quadrilha."

    Em seguida, Fábio Júnior ensaiou um discurso ufanista. Disse ter "o maior orgulho" de vestir a bandeira do país, "mas às vezes eu tenho vergonha alheia, sabe? De ver os nossos governantes lá... todo mundo roubando, todo mundo metendo a mão, e eu querendo ser brasileiro, querendo agradecer onde eu nasci, o país em que eu acredito".

    O cantor foi interrompido pelo público, que, em apoio, começou a gritar "eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor".

    Nesse instante, Fábio faz uma nova intervenção: "Dilma, Lula, Zé Dirceu, PMDB, vocês não tem mais o que fazer, não, porra?". A plateia acompanhou a mudança de tom do cantor e passou a gritar: "Ei, Dilma, vai tomar no cu". Fábio se calou, mas direcionou seu microfone para o público.

    "Vocês sabem onde tá aquele dedinho que o Lula perdeu, né? Onde é que ele enfiou, né? No nosso!", disse o cantor, em seguida.

    O evento estava sendo transmitido ao vivo pelo MultiShow, canal a cabo do grupo Globo. O "protesto" do artista terminou em tom de lamento.

    "E dói para caramba. É uma pena, uma judiação. Um país como o Brasil, um povo bacana para caramba, do bem, e a gente ser tão sacaneado", disse. Por fim, disse que depende do povo "mudar" o que está aí.

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