• Poder

    Monday, 13-May-2024 22:30:05 -03

    o impeachment

    Abaixo-assinado contra Dilma na internet é suscetível a fraudes

    DÉBORA ÁLVARES
    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA
    RAYANNE AZEVEDO
    DE SÃO PAULO

    11/09/2015 02h00

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 10-09-2015, 11h00: Parlamentares da oposição lançam o Movimento Parlamentar Pró-Impeachment, um site que terá uma petição online para angariar apoio pelo afastamento de Dilma. Os principais líderes de partidos da oposição e alguns deputados da base aliada fizeram discursos pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Balões pretos foram inflados e o boneco do ex presidente Lula chamado dePixuleko foram usados no ato, que ocorreu no salão verde da câmara dos deputados. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    Parlamentares da oposição lançam movimento pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff

    Os principais partidos de oposição e vários deputados dissidentes da base governista lançaram nesta quinta (10) o movimento parlamentar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    A ação incluiu um abaixo-assinado na internet, suscetível a fraudes. A Folha constatou que é possível assinar a petição várias vezes usando os mesmos dados ou informações de terceiros. Foram feitas ainda verificações com nomes fictícios.

    Todas as tentativas levaram a uma página de compartilhamento, que agradece a adesão e registra o número de assinaturas obtidas.

    Questionado, o DEM, responsável pela elaboração do site, disse não fazer o controle da petição online, registrada no domínio change.org.

    Segundo um dos diretores da Change no Brasil, Pedro Prata, a plataforma tem um controle "bastante avançado" contra spam e não são contabilizadas assinaturas duplicadas ou associadas a e-mails falsos. "Identificamos quando são feitas muitas assinaturas do mesmo IP e também da mesma região em curto período de tempo."

    O lançamento do movimento teve pesadas críticas ao governo e ao PT. Portando réplicas do "Pixuleco" –o boneco do ex-presidente Lula vestido de presidiário–, os congressistas afirmaram que o ato marca o início do processo de afastamento de Dilma e do PT do governo.

    Cerca de 50 deputados participaram do ato na Câmara, mas não foi apresentado o pedido de impeachment.

    Os oposicionistas querem usar o pedido de Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, para apresentar, em cerca de 15 dias, uma nova versão reforçada por juristas.

    Além de PSDB e DEM, integram o movimento Solidariedade e PPS. PSB e PSOL não aderiram.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024