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    o impeachment

    Em nova crítica, Eduardo Cunha diz que CPMF 'não é suportável'

    DÉBORA ÁLVARES
    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    15/09/2015 15h35

    Alan Marques - 30.ago.2015/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 30.08.20125. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, comanda sessão de votação da Casa. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante sessão de votação na Casa

    O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a criticar, na tarde desta terça-feira (15), a intenção do governo de retomar a CPMF.

    "A CPMF não é suportável e vai causar problema na economia. Tem impacto não só na inflação, mas no conjunto de preços. Ela entra em toda a cadeia produtiva simultaneamente, em cascata. Então, ela realmente é perniciosa", afirmou o peemedebista ao sair do almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária.

    Nesta segunda (14), em jantar no Palácio da Alvorada, o governo sugeriu a governadores aliados que pressionem suas bases estaduais no Congresso Nacional a elevar de 0,20% para 0,38% a alíquota de CPMF proposta no pacote fiscal.

    Para Cunha, o "aumento da alíquota só vai atrapalhar. "Se era difícil com 0,20%, vai ser muito mais com 0,38%. Eu acho que 0,20% ou 0,38% é só o tamanho da derrota e eu não acredito que passe nem com uma nem com outra".

    O presidente da Câmara repetiu que o governo precisa fazer a sua parte, o que, em sua opinião, não foi feito com o anúncio do pacote de ontem. No pacote de medidas para tentar reequilibrar as contas públicas e reconquistar o apoio do mercado e dos empresários, o governo anunciou cortes de R$ 26 bilhões em gastos e R$ 40,2 bilhões em aumento de arrecadação.

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