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    Ciro Gomes se filia ao PDT e articula crescimento de bancada em Brasília

    JOÃO PEDRO PITOMBO
    DE SALVADOR

    15/09/2015 19h49

    Ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes assina nesta quarta-feira (16) em Brasília a ficha de filiação ao PDT com o objetivo de fazer o novo partido crescer rumo a um projeto presidencial em 2018.

    Ele e o irmão Cid Gomes –também ex-governador do Ceará– articulam a filiação de pelo menos dez deputados federais ao PDT, sendo quatro deles da bancada cearense e o restante de outros Estados, sobretudo do Nordeste.

    O plano conta com a bênção do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e visa encorpar a bancada federal do partido –hoje com apenas 19 deputados–, dar mais tempo de TV à sigla e verbas do fundo partidário.

    Alan Marques - 24.jun.2014/Folhapress
    O ex-ministro Ciro Gomes participa de evento em Brasília

    "Temos a expectativa de fazer o partido crescer. Com a chegada do Ciro, vamos deixar claro para o mundo político que estamos articulando um projeto nacional para 2018", afirma Carlos Lupi.

    Segundo o pedetista, a candidatura própria do partido à Presidência é uma decisão tomada, independentemente do nome a ser escolhido. Além de Ciro, Cid e o senador Cristóvão Buarque são citados como possíveis candidatos.

    A aliados, Ciro tem afirmado que analisa "com carinho" a possibilidade de disputar o Planalto pela terceira vez. Procurado, Ciro não falou sobre o assunto.

    Além de Ciro, também vão se filiar ao PDT Cid, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, ambos ainda vindos Pros.

    A filiação está marcada para o dia 28 de setembro, numa cerimônia em Fortaleza. Ainda é esperada a adesão ao PDT de dez deputados estaduais e 70 prefeitos de cidades cearenses.

    SEM MINISTÉRIO

    A chegada dos irmãos Ferreira Gomes ao PDT acontecerá num momento em que o partido está prestes a sair do Ministério do Trabalho, ocupada por Manoel Dias.

    Isso deve ocorrer com a provável fusão entre os ministérios da Previdência e do Trabalho. "Esta fusão é mais do que natural. E acho até legítimo sairmos do primeiro time do governo, já que temos um projeto presidencial", diz Lupi.

    Segundo ele, contudo, a saída do PDT do ministério não significa que o partido deixará a base aliada, nem que a sigla irá entregar cargos no segundo e terceiro escalão.

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