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    o impeachment

    Com oferta a PDT, Dilma deve manter Edinho em Comunicação Social

    NATUZA NERY
    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    24/09/2015 10h49

    Beto Barata - 31.mar.2015/Folhapress
    EXCLUSIVA - EMBARGADO - BRASÍLIA, DF, BRASIL, 31-03-2015: O Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, durante entrevista exclusiva para a Folha em seu gabiinete no Palácio do Planalto. (Foto: Beto Barata/Folhapress, PODER) - EXCLUSIVA - EMBARGADO
    O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva

    Cotado inicialmente pela presidente Dilma Rousseff para substituir Ricardo Berzoini no Ministério das Comunicações, o ministro Edinho Silva (Comunicação Social) deve ser mantido no atual cargo na nova configuração da Esplanada dos Ministério.

    Em reunião nesta quarta-feira (24) com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, a petista ofereceu o Ministério das Comunicações para o partido. O principal nome defendido pela sigla para comandar a pasta é o do líder do PDT na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (CE).

    Nesta quinta-feira (24), a petista conversará novamente com integrantes da cúpula nacional do PMDB, entre eles o vice-presidente Michel Temer, com a intenção de concluir a definição do espaço que o partido aliado ocupará na reforma administrativa.

    O Palácio do Planalto tem encontrado dificuldades para acomodar os ministros aliados do vice-presidente. Para solucionar o impasse, a presidente considera abandonar a fusão entre Aviação Civil e Portos e manter o ministro Eliseu Padilha.

    O outro ministério foi oferecido à bancada do partido na Câmara dos Deputados, mas o governo federal considera também acomodar, a pedido de Temer, o ministro Helder Barbalho (Pesca), cuja pasta deve ser extinta na nova configuração ministerial.

    Na bancada peemedebista, o nome mais cotado para o posto é o de Celso Pansera (PMDB-RJ), apontado por Alberto Youssef como "pau-mandado" do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

    A petista também desistiu de extinguir Turismo para manter no cargo o ministro peemedebista Henrique Eduardo Alves.

    Em um aceno ao mercado, ela também avalia manter o ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento), que criticou recentemente as medidas do pacote fiscal que diminuem os repasses ao Sistema S e reduzem a alíquota de abatimento do Reintegra.

    A pasta chegou a ser oferecida ao PMDB do Senado Federal, que a recusou e passou a reivindicar a Integração Nacional.

    Em uma tentativa de estancar a crise política, a presidente prometeu entregar cinco ministérios ao PMDB, entre eles o da Saúde, para garantir o apoio da sigla a seu governo e evitar que dissidentes apoiem o impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados.

    A avaliação do Palácio do Planalto, no entanto, é de que o aceno ao PMDB dá fôlego momentâneo ao governo federal, mas não afasta a possibilidade de ser aberto um processo de afastamento da petista.

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