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    PT avalia que perda de ministros é inevitável para barrar impeachment

    DO PAINEL

    30/09/2015 07h38

    A caravana passa Líderes petistas no Congresso se dizem "conformados" e "resignados" com a perda de espaço do partido na reforma ministerial de Dilma Rousseff. Os apelos recorrentes do ex-presidente Lula a aliados e as conversas de Rui Falcão, presidente nacional do partido, e Ricardo Berzoini (Comunicações) com deputados e senadores do PT sedimentaram a sensação de que a derrota era inevitável para controlar o movimento pelo impeachment e devolver governabilidade ao Planalto.

    Apesar de você Lideranças petistas avaliam que ainda deve haver queixas públicas pela perda de ministérios, mas que elas serão insuficientes para o rompimento do partido com o governo.

    Aí não Senadores petistas não admitem perder, além da Saúde, a Cultura para os peemedebistas. Na avaliação do partido, o ministro Juca Ferreira tem papel fundamental na articulação do governo com movimentos sociais.

    Apelo Irritou o Planalto a convocação do tuitaço #FicaChioro e a criação dos "Amigos do Chioro" no WhatsApp, pedindo a permanência de Arthur Chioro na Saúde.

    Assim mesmo Diante da volta dos ataques a Aloizio Mercadante (Casa Civil), um importante auxiliar presidencial defende o petista: "O papel dele é justamente ser o chato, blindá-la, e não ganhar concurso de simpatia".

    Esticando a corda Parte dos ministros do TCU articula movimento para evitar que as contas de Dilma sejam votadas na primeira semana de outubro, como sinaliza o relator Augusto Nardes.

    Amigo de fé No jantar que Rogério Rosso (PSD-DF) ofereceu a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da Câmara foi presenteado por um pastor evangélico com o livro "A Ressurreição do Filho de Deus". O vice Michel Temer ganhou uma Bíblia.

    Camarada Em seu discurso, Temer disse, referindo-se a Cunha, que em todos esses anos de convívio pleno nunca houve nada que os afastasse.

    Limites De um ministro do STJ sobre a hipótese de Marcelo Navarro, que toma posse nesta quarta-feira na Corte, mudar os rumos da Lava Jato: "Ele será o relator, mas a decisão é colegiada. Caso traga voto em contrário ao decidido até agora, precisará de muito argumento".

    Surpresa A informação de que o fatiamento da Lava Jato foi estratégia articulada por Nelson Jobim não convenceu um procurador da força-tarefa. "Se fosse assim, estaríamos sabendo", diz ele.

    Estranho... O secretário Alexandre de Moraes (Segurança) participou de jantar da cúpula tucana paulista com os pré-candidatos do partido à Prefeitura de São Paulo.

    ...no ninho O encontro, convocado por Pedro Tobias, presidente estadual da sigla, para discutir as prévias, reuniu Andrea Matarazzo, Bruno Covas, João Doria Jr., José Aníbal e Ricardo Tripoli.

    Indigesto O vereador Mário Covas Neto, que preside o diretório municipal, disse que só discutiria a disputa interna com os que se inscreverem até este sábado. Até agora, só Matarazzo e Doria pagaram os R$ 20 mil da inscrição.

    Mão de ferro Pedro Tobias aprovou, com o aval do governador Geraldo Alckmin, na reunião da Executiva, transferir para o diretório estadual a competência sobre as prévias nas cidades com mais de 200 mil eleitores.

    De cima A ala do partido ligada a Alckmin articulou com o senador Aécio Neves (MG) para que a direção nacional ratifique, nesta quarta, a decisão estadual paulista e a estenda para todo o país.

    Visita à Folha O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Silvia Lauandos, assessora.

    TIROTEIO

    O que assusta na cruzada petista contra o suposto golpismo é que não há autocrítica. Ninguém fala de Delúbio, Vaccari ou Dirceu.

    DE MARCUS PESTANA (PSDB-MG), sobre o PT mobilizar sua militância em todo país para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff.

    CONTRAPONTO

    Desaniversário

    Na reunião de líderes da Câmara, nesta terça-feira, os deputados se sucediam para dar parabéns ao presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que comemorava 57 anos. Quando chegou sua vez de falar, Chico Alencar (RJ), líder do PSOL, quebrou o tom unânime de loas:
    -Na realidade, a gente não faz e sim desfaz anos: conclui uma idade para entrar em outra. Ficamos, na verdade, mais próximos do fim
    Ao que Zequinha Sarney (PV-MA) aparteou:
    -Pôxa, o PSOL é contra até comemorar aniversário!
    Mesmo assim, o presidente da Câmara ofereceu o primeiro pedaço do bolo a Chico Alencar.

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