A presidente Dilma Rousseff telefonou, na noite desta quinta-feira (1º), para ministros e colaboradores informando que o atual titular da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, assumirá um novo ministério que unificará as pastas de Trabalho e da Previdência Social.

Carlos Gabas ocuparia a subpasta da Previdência e José Lopez Feijó, hoje assessor especial da Presidência, ficaria na subpasta do Trabalho.

Mais cedo, Pepe Vargas (RS) chegou a ser cotado para o novo ministério.

A presidente também decidiu não unir mais a essas duas pastas o ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pelo Bolsa Família. Tereza Campello continua à frente da pasta.

Uma negociação que entrou pela noite foi a escolha do nome para comandar o novo ministério que unirá as secretarias das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

As deputadas Moema Gramacho (BA) e Benedita da Silva (RJ) chegaram a ser lembrados pela bancada do PT, mas a atual ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, recebeu o aval dos parlamentares para assumir o posto.

REFORMA MINISTERIAL

Com a reforma ministerial, que será anunciada por Dilma nesta sexta, o PT perdeu o ministério da Saúde, que ficará com o PMDB.

Também ficou definido que Celso Pansera (PMDB-RJ) será o titular da Ciência e Tecnologia.

A redistribuição de cargos tem a intenção de garantir o apoio da base governista contra um eventual processo de impeachment.