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    o impeachment

    Unasul defende que Dilma cumpra o mandato presidencial até o fim

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    13/10/2015 18h04

    O secretário-geral da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), Ernesto Samper, saiu em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff e disse esperar que o Congresso Nacional respeite a Constituição Federal na discussão sobre a abertura de um pedido de impeachment contra a petista.

    Em audiência com a presidente, nesta terça-feira (13), o também ex-presidente da Colômbia relatou ter reiterado para a petista a posição do bloco sul-americano de que ela "pode e deve terminar o seu mandato até o final".

    "Ela (presidente) tem o apoio da Unasul. É uma pessoa honesta e foi eleita constitucionalmente. Obviamente, esperamos que todos os temas políticos sejam tratados dentro do Congresso Nacional em respeito à Constituição Federal e em respeito às normas universais sobre o direito de defesa", defendeu.

    O dirigente do bloco evitou comparar o momento atual do país com o processo de impeachment sofrido em 2012 pelo ex-presidente paraguaio Fernando Lugo. Na semana passada, em reunião ministerial, a petista afirmou que está em curso no país um "golpe democrático à paraguaia", em referência ao episódio.

    "Não estabelecemos comparações e temos o maior respeito pela democracia paraguaia, por seu governo e pela Constituição do país. Nós somos institucionalistas", ressaltou.

    No encontro, o dirigente da Unasul ressaltou que a presidente prometeu ajudar na interlocução com a China para projetos em infraestrutura e na compartilhamento de informações do Ministério da Saúde do Brasil para a formação de um banco de preços de medicamentos na América do Sul.

    Nesta terça-feira (13), O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu o rito estabelecido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para o andamento na de um eventual processo de impeachment contra a presidente.

    O entendimento foi fixado em duas decisões, uma do ministro Teori Zavascki e outra da ministra Rosa Weber.

    Na prática, os ministros não impedem Cunha de avaliar os pedidos de impedimento de Dilma, mas segundo interpretação da área técnica da corte travam a possível tramitação de uma ação contra a petista nos moldes definidos pelo peemedebista.

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