O lobista Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, acusou mais dois gerentes da Petrobras no recebimento de propinas na estatal: Luis Carlos Moreira, ex-gerente executivo de Desenvolvimento de Negócios da Área Internacional, e Rafael Mauro Comino, ex-gerente de Inteligência de Mercado e ex-gerente de Negócios de Abastecimento da Área Internacional.
Ambos deixaram a Petrobras em 2008. Mais dois homens da Petrobras foram citados por Baiano, um apenas pelo prenome, "Demarco", então funcionário da estatal, e outro que já havia deixado a companhia em 2002, Cezar Tavares.
Segundo Baiano, eles integravam um grupo que recebeu dele propinas pagas no exterior em torno do contrato de aluguel de um navio-sonda fornecida pela japonesa Mitsui, empresa representada por Baiano nas negociações com a Petrobras. A sonda denominada Petrobras 10.000 custou cerca de US$ 586 milhões aos cofres da estatal.
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