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    o impeachment

    Movimentos evangélicos pedem saída de Cunha da Presidência da Câmara

    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    28/10/2015 13h46

    Alan Marques/Folhapress
    O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, chega ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (26)
    O presidente da Câmara dos, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chega ao Congresso na segunda (26)

    Integrantes de diversos movimentos evangélicos assinaram um abaixo-assinado no qual pedem a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara. Ao todo, são 117 assinaturas, entre bispos, pastores e fieis de inúmeras igrejas.

    "As denúncias de corrupção e o envio de recursos públicos para contas no exterior inviabilizam a permanência do deputado Eduardo Cunha no cargo que ocupa, uma vez que não há coerência e base ética necessária a uma pessoa com responsabilidade pública", destaca o texto.

    Cunha é evangélico e por diversas vezes acompanha o culto que ocorre na sala das comissões da Câmara dos Deputados às quartas-feiras pela manhã. Desde que vieram à tona as notícias de que ele esconde contas na Suíça, contudo, o peemedebista não compareceu a nenhum desses encontros religiosos.

    "As ações do deputado Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara dos Deputados e que se identifica como evangélico, merecem repúdio", também destaca a carta.

    Uma das acusações contra o deputado, denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, é de indicar a igreja evangélica Assembleia de Deus para receber parte da propina de ao menos US$ 5 milhões referentes a contratos para viabilizar a construção de dois navios-sonda usados pela Petrobras. Nenhum membro da comunidade evangélica assinou o manifesto contra Cunha.

    APLAUSOS

    Ao chegar na Câmara nesta quarta (28), Cunha foi recebido com palmas e gritos de apoio de integrantes de movimentos de rua que apoiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    O grupo está na Câmara nesta quarta com um pedido para que o PMDB apoie o afastamento da petista da Presidência da República.

    No momento em que o deputado chegava à Casa, eles liam um manifesto preparado para a liderança peemedebista.

    Ao passar, Cunha foi ovacionado. Não houve nenhum tipo de manifestação sobre as acusações contra o presidente da Câmara.

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