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    'Indignado', Lula diz que intimação de filho após festa 'não foi coincidência'

    MARINA DIAS
    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    29/10/2015 17h18

    Alan Marques/ Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 29.10.2015. O ex-presidente Lula e o presidente do PT, Rui Falcâo comandam a reunião do diretório nacional do PT, no Centro de Conveções Brasil 21. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    Lula e o presidente do PT, Rui Falcâo comandam a reunião do diretório nacional do PT

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse "indignado" com a intimação de seu filho pela Polícia Federal para depor no inquérito da Operação Zelotes.

    Segundo afirmou a aliados nesta quinta-feira (29), nos bastidores da reunião do diretório nacional do PT, "não foi coincidência" que a PF tenha batido à porta do apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva às 23h da terça-feira (27), dia em que o ex-presidente comemorou seus 70 anos.

    Lula discursou por mais de uma hora diante da cúpula do PT e disse ser vítima de "muita porradaria", mas que vai "sobreviver" às investigações.

    Quando o ex-presidente deixou a reunião, logo após sua fala de abertura, alguns dirigentes petistas comentaram reservadamente o assunto e se mostraram surpresos com a intimação de Luis Cláudio.

    Ao final do encontro, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a intimação do filho do ex-presidente Lula foi "mais uma arbitrariedade" cometida pela Polícia Federal. Falcão disse inclusive que "intimar alguém às 23h é ilegal".

    A cúpula do PT afirma, em documento aprovado e divulgado nesta quinta, que Lula é "alvo prioritário de armações que se multiplicam em núcleos da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário vinculado a operações supostamente anticorrupção".

    A amigos, Lula tem dito que está "revoltado" com a "falta de controle" do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) diante das ações da PF. O ex-presidente já pediu a troca do ministro diretamente a Dilma Rousseff, mas ela resiste.

    Sobre Cardozo, Falcão afirmou que quando quiser criticar "um companheiro de partido", vai fazê-lo pessoalmente "e não por meio da imprensa".

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