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    o impeachment

    Presidente do Supremo diz que país vive momento de perplexidade

    DANIELA LIMA
    DE BRASÍLIA

    24/11/2015 16h49

    Pedro Ladeira - 17.set.15/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 17-09-2015, 15h00: Sessão plenária do STF. O ministro Ricardo Lewandowski preside a sessão. O STF retoma o julgamento sobre a incostitucionalidade de doação de empresas para campanhas políticas, que havia sido paralizado por um pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes e tem como relator o ministro Luiz Fux. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, durante sessão do Supremo, em setembro

    No discurso de abertura de um evento com toda a cúpula do Judiciário nacional, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, avaliou que o país vive um momento de "incertezas e perplexidades".

    Ele disse ainda que o cenário requer uma união de esforços para "fazermos uma prova viva de que os juízes brasileiros estão à altura dos esforços que o povo exige das instituições".

    Lewandowski falou na abertura do Encontro Nacional do Poder Judiciário, nesta terça-feira (24), em Brasília. Antes de seu discurso público, ele permaneceu em uma sala privativa ao lado de outros convidados para o ato, entre eles o ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo.

    O presidente do Supremo disse que a Justiça ganhou "extraordinária visibilidade na quadra em que vivemos" e que isso reforça a necessidade de um esforço da categoria pela "concretização dos direitos fundamentais expressos" na Constituição.

    Lewandowski não citou nenhum dos atores da Operação Lava Jato, nem mencionou a crise que assola tanto o governo da presidente Dilma Rousseff como o Legislativo, com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mencionados nas investigações.

    Há cerca de dez dias, o presidente do Supremo deu uma declaração polêmica durante evento em São Paulo. Ele afirmou que o país precisaria ter "paciência" para "aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional".

    Colegas do Supremo definiram a fala como um "arroubo de retórica".

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