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    Lava Jato

    'Perplexo', Rui Falcão diz que PT não é obrigado a ser solidário com Delcídio

    MARINA DIAS
    DE BRASÍLIA
    CATIA SEABRA
    DE SÃO PAULO

    25/11/2015 18h28

    O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou nota nesta quarta-feira (25) para dizer que o partido "não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade" ao senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso pela Operação Lava Jato sob suspeita de tentar obstruir as investigações.

    Segundo Falcão, que se diz "perplexo" com os fatos que levaram o STF (Supremo Tribunal Federal) a ordenar a prisão do senador, as tratativas atribuídas a Delcídio "não têm qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado".

    Para decidir o destino de Delcídio no partido, o PT vai convocar para os próximos dias uma reunião da Comissão Executiva Nacional da legenda.

    Nos bastidores, os dirigentes do PT passaram o dia discutindo se era preciso ou não que o partido se posicionasse sobre a prisão do senador e, por fim, prevaleceu a postura de uma nota com mais distanciamento do caso.

    Confira abaixo a íntegra da nota:

    *

    "O presidente Nacional do PT, perplexo com os fatos que ensejaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ordenar a prisão do Senador Delcídio do Amaral, tem a dizer o seguinte:

    1- Nenhuma das tratativas atribuídas ao senador têm qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado;

    2- Por isso mesmo, o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade;

    3- A presidência do PT estará convocando, em curto espaço de tempo, reunião da Comissão Executiva Nacional para adotar medidas que a direção partidária julgar cabíveis.

    Brasília, 25 de novembro de 2015

    Rui Falcão

    Presidente Nacional do PT"

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