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    o impeachment

    Fiesp e Ciesp anunciam apoio ao pedido de impeachment de Dilma

    DE SÃO PAULO

    14/12/2015 21h14

    Juca Varella - 5.out.2014/Folhapress
    SÃO PAULO, SP, BRASIL, 05-10-2014, 10H30: - ELEIÇÕES 2014 - Paulo Skaf, candidato a governador, Kassab, candidato ao senado e Michel Temer, vice-presidente, se encontram após votar no Colégio Santa Cruz, mesmo local onde vota José Serra. (Foto: Juca Varella/Folhapress, PODER)
    Presidente da Fiesp, Paulo Skaf fez campanha junto ao ministro Kassab e ao vice-presidente Temer

    A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) anunciaram nesta segunda-feira (14) que apoiam o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    As entidades patronais, ambas presididas por Paulo Skaf —candidato do PMDB ao governo paulista em 2014, próximo ao vice-presidente Michel Temer—, citaram uma pesquisa que realizaram com seus associados sobre o tema.

    De acordo com o levantamento, 91% dos associados à Fiesp e ao Ciesp são pessoalmente favoráveis a que o impeachment de Dilma ocorra.

    Recentemente, a Fiesp passou a patrocinar uma campanha publicitária contra a volta da CPMF, tributo sobre operações financeiras que o governo busca recriar a fim de auxiliar no ajuste fiscal capitaneado pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda).

    Intitulada "Não Vou Pagar o Pato", a campanha tem como símbolo um grande pato de borracha inflável. Na manifestação contra Dilma na avenida Paulista, neste domingo (13), o pato inflável foi exibido no prédio da Fiesp.

    Em nota enviada à imprensa, Skaf afirma que "não estamos condenando a presidente". "Há um encaminhamento legal, de acordo com a Constituição, de um pedido de impeachment. Não se pode falar em golpe com tudo feito de maneira correta."

    De acordo com dados do IBGE divulgados na semana passada, a indústria paulista teve em outubro seu quinto mês seguido de queda na produção. O patamar de produção das indústrias regrediu para o mesmo que registrava em maio de 2004. Segundo o órgão, 17 dos 18 ramos tiveram queda em outubro.

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