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    o impeachment

    Cunha vê vitória no STF e marca para 2ª retomada do rito do impeachment

    RANIER BRAGON
    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    17/12/2015 13h54

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O ministro do STF Luiz Edson Fachin, relator do rito do processo de impeachment
    O ministro Luiz Edson Fachin, relator no STF do rito do processo de impeachment

    Mesmo ameaçado de perder o cargo por decisão da Justiça, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conta com uma vitória na tarde desta quinta-feira (17) no Supremo Tribunal Federal e já marcou para esta segunda-feira (21) a retomada do rito do impeachment.

    Ele marcou reunião do colégio de líderes para as 17h de segunda. Em conversas na manhã desta quinta, pediu a líderes de várias bancadas que orientem seus deputados a estar em Brasília nas próximas segunda e terça, os últimos dias antes das férias parlamentares.

    Caso o STF decida nesta quinta manter o rito definido por ele, Cunha irá realizar eleições suplementares no plenário da Câmara, na segunda e terça, para a escolha dos 26 integrantes que faltam para compor a comissão que irá analisar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

    Antes de o rito ter sido suspenso pelo STF, Cunha e a oposição haviam conseguido aplicar uma derrota ao governo ao elegeram, em votação secreta, uma chapa alternativa com 39 nomes de oposicionistas e dissidentes para a comissão, que tem 65 cadeiras.

    Governistas, então, recorreram ao Supremo questionando, entre outros pontos, a legalidade de a votação ter sido secreta. O ministro Luiz Edson Fachin suspendeu o rito até o julgamento pelo plenário da corte, que pode ser encerrado nesta quinta. Fachin já votou favoravelmente ao rito definido por Cunha.

    Instalada a comissão do impeachment, o que pode ocorrer ainda na terça, Dilma terá prazo para apresentação de sua defesa até o meados de fevereiro (não é possível falar a data exata já que ela é contada em número de sessões). A expectativa é que o plenário da Câmara vote se abre ou não o processo de impeachment no final de fevereiro ou em março.

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