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    Após parcelar multa, banqueira presa no mensalão vai a regime semiaberto

    DE BRASÍLIA

    18/12/2015 19h49

    Sérgio Lima - 13.set.2005/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 13-09-2005: Escândalo do "Mensalão": a presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, durante depoimento na sub-comissão da CPMI dos Correios, no Senado, em Brasília (DF). Ela afirmou que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza era um "facilitador" de contatos entre a instituição e terceiros. (Foto de Sérgio Lima/Folhapress)
    A ex-banqueira Kátia Rabello durante depoimento na sub-comissão da CPMI dos Correios, no Senado

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso autorizou que a ex-banqueira Kátia Rabello cumpra sua pena pela condenação no mensalão em regime semiaberto, no qual é permitido que o preso saia para trabalhar durante o dia, retornando para dormir na unidade prisional.

    Kátia Rabello está presa desde 16 de novembro de 2013 e teve direito a progressão do regime após acertar o parcelamento da multa de R$ 2,4 milhões. O valor deve ser pago por conta de sua participação no esquema de corrupção no início do governo Lula. Segundo a Justiça, Rabello, que recebeu pena de 14 anos e cinco meses de prisão, integrou o núcleo financeiro do esquema ao lado de Marcos Valério e outros.

    De acordo com a decisão, a ex-banqueira dividiu o valor em 12 meses e já pagou a primeira parcela. Ela chegou a ter os bens bloqueados em 2013 pela Justiça de Minas por causa da liquidação do Banco Rural, do qual dona. Sem condições de quitar a multa, ela teria recorrido a familiares.

    Em setembro de 2015, Rabello já teria cumprido todos os requisitos previstos na lei de execução penal para alcançar o semiaberto, como permanecer por um sexto da pena em regime fechado.

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