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    Lava Jato

    Nestor Cerveró deixa prisão para passar festas no Rio com a família

    FELIPE BÄCHTOLD
    DE PORTO ALEGRE

    23/12/2015 14h46

    Geraldo Bubniak/AGB/Ag. O Globo
    Curitiba (PR) 23/12/2015 - Lava Jato - O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor CerverÓ, colaborador da operaÇAo Lava-Jato, chega no aeroporto, ele deixou o PrEDio da Superintendencia da Poli­cia Federal em Curitiba nesta quarta-feira (23) para passar o Natal e o Ano Novo ao lado das famílias. Durante o período fora da cadeia, que vai durar dez dias, entre 23 de dezembro e 2 de janeiro, ambos serão monitorados por tornozeleira eletrônica e terão escolta policial 24 horas por dia. (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Ag. O Globo) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Nestor Cerveró chega ao aeroporto de Curitiba rumo ao Rio de Janeiro, onde passará o fim de ano

    O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró deixou a carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba na manhã desta quarta-feira (23) para passar as festas de fim de ano com a família, no Rio de Janeiro.

    Preso desde janeiro, Cerveró firmou em novembro um acordo de colaboração com a Justiça. Escoltado pela Polícia Federal, ele pegou um voo comercial para o Rio, onde ficará com a família e será monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.

    O retorno dele à prisão no Paraná está marcado para 2 de janeiro. Cerveró foi o pivô da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que foi gravado tramando uma rota de fuga do ex-diretor para o exterior.

    YOUSSEF

    Outro delator da Operação Lava Jato que teria direito ao benefício é o doleiro Alberto Youssef. Mas ele acabou decidindo nesta quarta não sair temporariamente da prisão por discordar das condições, segundo um de seus advogados, André Pontarolli.

    Pelo acordo, o doleiro permaneceria no fim de ano em uma casa alugada em Curitiba ou em cidades próximas e poderia receber visitas das filhas. Segundo o advogado, o delator considerou os termos do acordo "injustos" e desistiu.

    Youssef foi detido ainda na primeira fase da Lava Jato, em março de 2014.

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