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    Lava Jato

    Ex-diretor da Petrobras é condenado a quatro anos de prisão por fraude

    DO RIO

    12/01/2016 20h41

    Alan Marques - 29.mai.2014/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 29.05.2014. às 11h40. A CPI da Petrobrás do Senado ouve o ex-diretor internacional da Petrobrás Jorge Zelada sobre as denuncais de corrupção da petrolífera. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    O ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada durante depoimento à CPI da Petrobras

    A Justiça do Rio condenou, nesta terça (12), o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada e o lobista João Augusto Rezende Henriques à pena máxima de quatro anos de prisão por fraude em licitação.

    Eles também foram condenados a pagar multa de US$ 16,5 milhões. A decisão foi do juiz titular da 27ª Vara Criminal da capital fluminense, Flavio Itabaiana.

    Os dois condenados estão presos em Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato. Após a sentença do magistrado, foi expedida carta precatória para que os réus sejam intimados.

    Zelada foi denunciado pelo Ministério Público por influenciar licitação em favor da Odebrecht. A empreiteira foi contratada em setembro de 2010, por US$ 825 milhões. Mais tarde, o contrato foi reduzido para R$ 485 milhões porque a Petrobras vendeu ativos no exterior.

    Henriques é apontado pelo Ministério Público como uma espécie de preposto de Zelada para recolher e repassar propina em contratos da diretoria internacional, no Brasil e no exterior.

    Também foram condenados no processo, por ajudarem na licitação, os engenheiros da Petrobras Aluísio Teles Ferreira Filho, Alexandre Penna Rodrigues e Sócrates José Fernandes Marques da Silva, o advogado da empresa Venâncio Pessoa Igrejas Lopes Filho, o técnico de inspeção de equipamentos —transferido da Transpetro para a Petrobras exclusivamente para tomar parte na licitação— Ulisses Sobral Calile e Rodrigo Zambrotti Pinaud.

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