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    Lava Jato

    Rui Falcão defende manifesto de advogados e critica a Lava Jato

    DE SÃO PAULO

    18/01/2016 14h01

    Carlos Villalba R./Efe
    BRA123. SAO PAULO (BRASIL), 04/12/2015.- El líder del gobernante Partido de los Trabajadores (PT), Rui Falcao, se reúne con partidarios en la sede de la colectividad hoy, viernes 4 de diciembre de 2015, en Sao Paulo (Brasil) para tomar medidas en defensa de la presidenta del país, Dilma Rousseff, en medio del proceso de juicio político que enfrenta en el Congreso. EFE/Carlos Villalba R. ORG XMIT: BRA123
    O presidente do PT, Rui Falcão, em coletiva de imprensa na sede do partido em São Paulo

    O presidente nacional do PT, Rui Falcão, publicou texto nesta segunda-feira (18) defendendo o manifesto que advogados de réus na Operação Lava Jato publicaram na semana passada, antecipado pela Folha.

    Para o petista, o texto é "mais uma denúncia —relevante—, entre as que vêm se sucedendo contra os desmandos perpetrados em nome da chamada Operação Lava Jato". A opinião de Falcão foi publicada no site do partido.

    Rui Falcão também comenta as reações ao manifesto, principalmente vindas de integrantes da força-tarefa. Dois procuradores que atuam no caso, Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, afirmaram na semana passada que a divulgação do documento viola "o princípio mais básico que eles defendem como advogados de defesa que é que não se façam acusações genéricas".

    Em outra reação ao texto, a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), entidade a qual o juiz Sergio Moro —responsável pela Lava Jato na primeira instância é ligado—, afirmou que a publicação do manifesto "é mero falatório".

    Para o presidente do PT, as respostas devem ser classificadas como "ataques indecorosos".

    Falcão finaliza o texto ecoando o tom geral do manifesto: "O combate à corrupção, a corruptos e corruptores, não pode servir à violação de direitos, nem tampouco para fragilizar a democracia, tão duramente conquistada. É preciso vigilância e luta aberta contra este embrião de Estado de exceção que ameaça crescer dentro do Estado Democrático de Direito".

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