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    o impeachment

    PT chega a consenso e Florence será novo líder na Câmara

    DÉBORA ÁLVARES
    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    03/02/2016 12h11

    No ano em que o impeachment da presidente Dilma Rousseff tende a ser pauta predominante no primeiro semestre na Câmara, a bancada do PT na Casa, o PT chegou a um consenso sobre o nome do deputado Afonso Florence (BA) para substituir o atual líder na Casa, Sibá Machado (AC).

    A ideia era colocar no lugar de Sibá, considerado um perfil político mais fraco, um deputado mais atuante e ativo na defesa do mandato de Dilma. A expectativa do Palácio do Planalto e dos petistas é que, com o retorno do recesso do Carnaval, as discussões em torno do afastamento da presidente retornem com força total.

    Além de Afonso, também disputavam o cargo Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG), da Mensagem ao Partido, segunda maior corrente interna do PT e detentora da vez para o posto.

    Florence foi desde sempre o nome mais forte, mas o consenso foi construído ao longo do recesso. Aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendiam Pimenta. Com perfil mais explosivo que Florence, acreditam que poderia ter uma atuação mais expressiva que atual líder, especialmente em relação ao impeachment.

    Contudo, integrantes do PT ponderam que o deputado pelo Rio Grande do Sul presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara em 2015 e foi um dos vice-líderes do governo na Casa e agora deveria abrir espaço a Florence.

    O deputado baiano era, desde o início, o nome de preferência do Palácio do Planalto. Ligado ao ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, se notabilizou por sua atuação à frente da CPI da Petrobras.

    DEM

    Na manhã desta quarta, o DEM confirmou Pauderney Avelino (AM) como líder da bancada, no lugar de Mendonça Filho (PE).

    Para aproveitar o momento de fragilidade do governo, Avelino anunciou já na reunião de sua eleição a ampliação da equipe jurídica da liderança do partido. A intenção é que os parlamentares tenha uma maior assistência para entrar com ações na Justiça contra o governo em causas diversas.

    PMDB

    Também nesta quarta devem ser confirmadas lideranças de outros partidos. Deve ficar pendente, contudo, a eleição do líder do maior partido da base aliada de Dilma Rousseff, o PMDB, agendada para 17 de fevereiro.

    Estão no páreo o aliado do Palácio do Planalto, Leonardo Picciani (RJ), e o apadrinhado de Cunha, Hugo Motta (PB).

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