O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou nesta quinta-feira (4) a CPI para investigar fraudes no Carf, o conselho responsável por julgar recursos contra penalidades fiscais. O início efetivo dos trabalhos, porém, só ocorrerá com a instalação da comissão, após o Carnaval.
As investigações que apontaram venda de sentenças no Carf, realizadas pela Operação Zelotes, foram objeto de outra CPI, realizada no Senado e encerrada em dezembro. Apesar de recomendar o indiciamento de 28 pessoas, entre ex-conselheiros e lobistas, o relatório final excluiu políticos e não avançou em relação ao trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público.
Um dos resultados dos desdobramentos das investigações policiais é a suspeita de envolvimento de políticos na venda de medidas provisórias, durante os governos Lula e Dilma Rousseff, para beneficiar o setor automotivo.
O requerimento da CPI da Câmara, porém, se resume ao Carf e não trata da questão relativa às MPs.
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