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    o impeachment

    Sergio Moro sugere ao TSE que ouça delatores da Lava Jato

    DE SÃO PAULO

    14/02/2016 21h05

    Jorge Araújo - 27.out.15/FolhaPress
    São Paulo SP Brasil 27 10 2015 MERCADO Seminário The Economist Com a presença de políticos, acadêmicos e os principais líderes empresarias brasileiros, seminário em São Paulo no no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, as 12 hs Sergio Moro 13 hs Pedro Moreira Salles (Itau) Pedrdiscutirá as perspectivas econômicas e os desafios políticos do país. o Brazil Summit 2015 propõe a construção de uma agenda de transformação para a retomada econômica do país. O evento é organizado pela The Economist. Foto Jorge Araújo FolhaPress 703 ORG XMIT: XX
    O juiz federal Sergio Moro

    Em ofício ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o juiz federal Sergio Moro afirmou que uma sentença sua, no âmbito da Operação Lava Jato, comprovou o repasse de propinas para campanhas eleitorais e recomendou à Justiça Eleitoral que ouvisse delatores do caso.

    A informação foi publicada no site da revista "Veja" neste domingo (14).

    No TSE, há quatro ações quem pedem a cassação da coligação da presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer (PMDB). Todas foram enviadas pelo PSDB.

    "Destaco que na sentença prolatada na ação penal 5012331-04.2015.404.7000 reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobras para doações eleitorais registradas", escreveu o juiz, em outubro passado.

    O processo citado pelo juiz foi o que levou às condenações do ex-tesoureiro do PT João Vaccari e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque.

    "Saliento que os criminosos colaboradores Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Pedro José Barusco Filho, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, Milton Pascowitch e Ricardo Ribeiro Pessoa declararam que parte dos recursos acertados no esquema criminoso da Petrobras era destinada a doações eleitorais registradas e não-registradas", relata Moro.

    "Como os depoimentos abrangem diversos assuntos, seria talvez oportuno que fossem ouvidos diretamente pelo Tribunal Superior Eleitoral a fim de verificar se têm informações pertinentes."

    ENVIO DE INFORMAÇÕES

    Em dezembro, Moro enviou à corte eleitoral dados da Operação Lava Jato.

    Entre os documentos estão um relatório da Polícia Federal sobre diálogos do dono da UTC, Ricardo Pessoa, e de um executivo da empreiteira, além de denúncias e sentenças ligadas às investigações.

    Em sua delação, Pessoa afirmou que, em 2014, foi persuadido pelo ministro Edinho Silva (Comunicação), então tesoureiro da campanha à reeleição de Dilma, a aumentar as doações. Ele disse que foram acertados R$ 10 milhões, mas foram pagos R$ 7,5 milhões porque ele acabou preso na Lava Jato. O ministro nega a acusação.

    Dilma Rousseff tenta evitar que o TSE admita os dados da Lava Jato como prova em pedidos de cassação contra ela no tribunal.

    Ações contra a campanha de Dilma

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