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    Oposição quer barrar CPMF; líder do PMDB aceita negociar tributo

    DE SÃO PAULO

    19/02/2016 17h00

    Sérgio Lima - 27.mar.2014/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 27-03-2014: O deputado Antônio Imbassahy em seu gabinete na liderança do PSDB, na Câmara dos Deputados. Embassay recebeu documentos sobre a refinaria de Pasadena. (Foto: Sérgio Lima/Folhapress, PODER).
    O deputado federal Antônio Imbassahy (BA), líder do PSDB

    Líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), afirmou nesta sexta-feira (19) que o partido é contrário à proposta do governo de recriar a CPMF.

    "Não é razoável que, depois de tudo o que aconteceu, tanta incompetência, tanta roubalheira, queira o governo ainda colocar mais imposto", disse em entrevista à Agência Câmara.

    Seguindo o PSDB, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), afirmou que se opõe à CPMF e à proposta de prorrogar a DRU (Desvinculação de Receitas da União), que permite o livre uso de até 20% do Orçamento.

    Reconduzido à liderança pelo quinto ano, o deputado disse ainda que a proposta do governo de reforma da Previdência é "mais uma peça de marketing".

    A Agência Câmara entrevistou as lideranças partidárias sobre sua agenda em 2016.

    Imbassahy afirmou que o impeachment da presidente Dilma Rousseff é a prioridade do PSDB para este ano.

    "Vamos trabalhar essa prioridade aqui na Câmara dos Deputados. E também o afastamento da presidente via processos que estão correndo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    "A crise brasileira, seja econômica, política, social, tem um nome: Dilma Rousseff. Então, enquanto não afastar a presidente Dilma da Presidência da República, o país não vai ter nenhum tipo de unidade em busca de uma saída para a grave crise em que ela colocou o país", disse Bueno.

    O deputado Pauderney Avelino (AM), novo líder do DEM, também afirmou que sua bancada votará contra as medidas e irá "combater o governo do PT".

    PT

    Na outra ponta, o novo líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), diz que o partido vai priorizar "enterrar a tentativa de golpe".

    Ouvido pela Agência Câmara, Florence defendeu as principais propostas do governo para ajustar as contas, como a CPMF e a DRU. "Isso é fundamental para rodar a administração púbica brasileira", afirmou.

    O deputado defende ainda que o Congresso encerre a análise das contas de 2014 do governo Dilma. Reprovadas pelo TCU, as contas receberam um parecer favorável do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), relator na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

    ECONOMIA

    O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), aliado do Planalto reeleito após derrotar o candidato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o partido vai se concentrar em temas econômicos.

    Picciani diz que a CPMF e a reforma da Previdência ainda devem ser discutidas pela bancada, mas se colocou a favor da DRU e da reforma tributária. A expectativa é que sua eleição esfrie o tema do impeachment, que divide o PMDB.

    O novo líder do PDT, deputado Weverton Rocha (MA) destacou a necessidade de superar a crise. "Ano passado tivemos um ajuste fiscal que ainda está sendo concluído. É importante que se conclua logo esse ajuste. É importante que os temas da política, impeachment, afastamento, sejam logo resolvidos para que possamos discutir as reformas, que são permanentes e necessárias", disse.

    O deputado Ivan Valente (SP), novo líder do PSOL, afirmou que a prioridade da sigla será derrubar Cunha.

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