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    o impeachment

    Pezão sofre derrota em primeiro projeto de ajuste fiscal

    GABRIELLE MOREIRA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
    ITALO NOGUEIRA
    DO RIO

    23/02/2016 18h06

    Pedro Ladeira - 1º.fev.2016/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 01-02-2016, 20h00: Governadores de vários estados do país durante reunião com o presidente do Senado federal senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Os governadores Geraldo Alckmin (SP), Luiz Fernando Pezão (RJ), Fernando Pimentel (MG), Rodrigo Rollemberg (DF), dentre outros, vieram à Brasília se reunir para tentar achar solucões para crise financeira. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB)

    O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), sofreu nesta terça-feira (23) a primeira derrota na disputa para implementar seu pacote de ajuste fiscal. A Assembleia Legislativa rejeitou projeto de lei que extinguia uma autarquia e seis fundações da estrutura do Estado.

    A medida geraria, segundo o governo, uma economia de R$ 88 milhões. Contudo, deputados rejeitaram a proposta.

    "É muito importante esta Casa colocar um limite. O Governo não pode mandar propostas sem estudo, que precarizam o serviço público", afirmou Flavio Serafini (PSOL).

    A derrota, contudo, também ocorreu com apoio da base de Pezão, inclusive seu partido, o PMDB.

    O motim é liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa e do PMDB-RJ, Jorge Picciani. Desde o início do ano ele vem criticando o governo do antigo aliado. Na semana passada, declarou que a administração Pezão "é muito fraca".

    Deputados veem problemas na articulação política de Pezão desde que ele assumiu o governo, em abril, após renúncia do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Até secretários do atual governo já se queixaram com o antecessor, como revelou a Folha em março do ano passado.

    A votação sobre a extinção de autarquia e fundações ocorreu em conjunto com a proposta de isenção de ICMS para empresas que financiassem projeto de energia temporária para a Olimpíada. O governo previa uma renúncia fiscal de R$ 170 milhões.

    Deputados reduziram essa previsão para R$ 85 milhões e declararam que ajudaram o governo a economizar o mesmo valor previsto com o fim das estruturas do governo.

    "O governo propôs a isenção de R$ 170 milhões para a Light. Nós reduzimos esse valor à metade, para não prejudicar a Olimpíada, e a outra metade economizada vai ajudar a manter as fundações e não desestruturar o Estado", disse Picciani.

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