• Poder

    Friday, 03-May-2024 13:07:55 -03

    Novo ministro da Justiça diz que PF 'continuará com seu trabalho'

    DE BRASÍLIA

    01/03/2016 14h14

    Ministerio Público do Estado da Bahia
    28 de abril de 2014 - Wellington César Lima e Silva Foto: Ministerio Publico do Estado da Bahia
    Wellington César Lima e Silva, novo ministro da Justiça

    O novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, afirmou nesta terça-feira (1º), em entrevista ao sair do ministério, que "a Polícia Federal continuará com o seu trabalho".

    Ainda sem ter tomado posse oficialmente, Silva esteve no ministério nesta terça para reuniões internas e deu entrevista à imprensa na saída.

    Indicou que não fará mudanças na condução da Polícia Federal, atualmente comandada pelo delegado Leandro Daiello e que causou atritos entre o anterior ministro, José Eduardo Cardozo, e o PT, porque as investigações da Operação Lava Jato atingiram em cheio a cúpula do partido.

    Na hierarquia do governo, a PF é subordinada ao Ministério da Justiça.

    "As instituições do Brasil estão maduras ao ponto de não sofrerem variações com mudanças nos atores. A Polícia Federal continuará com seu trabalho como vem desenvolvendo até hoje", disse Silva.

    Questionado sobre como ficariam os desdobramentos da Operação Lava Jato com a mudança, o novo ministro disse que cabe à PF cumprir as decisões das "autoridades judiciárias".

    "Naturalmente a Polícia Federal como Polícia Judiciária cumpre as decisões das autoridades judiciárias. Elas cumprirão essas decisões, como vem acontecendo, e nós do ministério teremos a obrigação de acompanhar e supervisionar o natural andamento disso", afirmou.

    Questionado se faria mudanças no comando da PF, Silva disse que se reuniu com o diretor geral do órgão, Leandro Daiello, e que teve "a melhor das impressões" sobre ele.

    "Não temos nenhum indicativo de mudança imediata", afirmou.

    Disse ainda que via com "naturalidade" a preocupação dos servidores da PF com a mudança na pasta, mas que eles "verão em pouco tempo que é injustificada".

    O novo ministro definiu sua relação com Wagner de "amizade" e "colaboração republicana".

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024