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    o impeachment

    Conjuntura do país interfere mais em impeachment que Cunha, diz ministro

    FLÁVIA FOREQUE
    DE BRASÍLIA

    02/03/2016 20h01

    Alan Marques - 4.dez.2015/Folhapress
    O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini
    O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini

    O ministro Ricardo Berzoini (Secretaria Geral) minimizou eventual impacto da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no processo de impeachment em tramitação no Congresso.

    A maioria da corte votou nesta quarta-feira (2) a favor da abertura de uma ação contra o peemedebista no âmbito da Operação Lava Jato.

    "Esse assunto não tem uma interferência totalmente vinculante [sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff]. A maior interferência é a conjuntura geral do país, que estamos trabalhando para melhorar", afirmou na tarde desta quarta.

    O petista também minimizou impacto de delação da Andrade Gutierrez na imagem do governo. A empreiteira indicou que bancou de forma ilícita despesas da campanha de Dilma em 2010.

    "A presidente Dilma nunca mostrou nenhuma preocupação em nenhum desses procedimentos ".

    O julgamento no STF foi suspenso e deve ser retomado nesta quinta (3). Ainda pode haver uma interrupção caso algum dos ministros peça vista. Se não, deve se confirmar a abertura da ação penal e Cunha passará à condição de réu.

    CARDOZO

    Berzoini rebateu declaração do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo sobre pressões do PT em relação à atuação da Polícia Federal.

    Em entrevista à Folha, ele afirmou que setores da legenda pediram para que atuasse de forma diferente diante da corporação. "Eu não conheço nenhuma pressão para que o ministro tenha decidido tomar a decisão que tomou. [...] Desconheço qualquer pressão."

    Questionado sobre a indicação do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) para a secretaria de Aviação Civil, Berzoini desconversou. "Combinei que quem falaria sobre o encontro era o líder [Leonardo] Picciani (RJ)". Ele reconheceu, entretanto, que o tema foi tratado em encontro com o congressista na tarde de hoje. "Nada foi decidido. Foi uma reunião para conversar."

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