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    Lava Jato

    Ministro Dias Toffoli nega pedido de liberdade a Marcelo Odebrecht

    DE BRASÍLIA

    03/03/2016 18h23

    Paulo Lisboa - 1º.set.2015/Efe
    BRA02 CURITIBA (BRASIL), 01/09/2015.- El presidente de Odebrecht, Marcelo Bahia, y otros cuatro exdirectivos de la constructora se atuvieron a su derecho a permanecer en silencio frente a un grupo de diputados que investiga las corruptelas detectadas en la estatal brasileña Petrobras, hoy martes 1 de septiembre de 2015, en Curitiba, Brasil. El presidente del grupo, Marcelo Odebrecht, y los otros cuatro exejecutivos de la constructora están detenidos en esa ciudad en el sur del país, hasta donde se desplazaron los diputados en un vano intento por obtener información sobre la supuesta participación de la firma en el escándalo que se investiga en la petrolera. EFE/ Paulo Lisboa ORG XMIT: BRA02
    O empresário Marcelo Odebrecht, um dos presos da Operação Lava Jato

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli negou nesta quinta-feira (3) a concessão de um habeas corpus ao empresário Marcelo Odebrecht, um dos presos da Operação Lava Jato.

    O pedido de liberdade, que foi apresentado por um advogado que não integra a equipe de defesa do empreiteiro, questionou decisão de Teori Zavascki, relator da Lava Jato, no caso.

    O argumento era que o decreto de prisão preventiva padece de fundamentação idônea, apta a justificar a sua necessidade, bem como estariam ausentes os pressupostos estabelecidos pelo Código de Processo Penal.

    O empresário está preso desde junho no Paraná. O STF ainda vai analisar um outro HC que foi apresentado pela defesa do empreiteiro. Neste caso, o juiz Sérgio Moro chegou a enviar um documento ao relator da Lava Jato usou o risco de fuga de executivos da Odebrecht como argumento para a permanência na prisão do empreiteiro.

    Em documento dirigido ao ministro Teori, Moro diz que dois executivos da Odebrecht, Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo da Rocha Soares da Silva, se mudaram para os Estados Unidos durante a investigação com despesas bancadas pela empreiteira.

    Migliaccio era alvo da fase Acarajé, deflagrada no mês passado, mas já estava preso na Suíça.

    Em nota, a defesa de Marcelo Odebrecht informou que, em relação à decisão do ministro Dias Toffoli, "não autorizou sua impetração, tendo tomado conhecimento dela e da decisão do ministro pela imprensa. A defesa esclarece ainda que não houve decisão no habeas corpus impetrado por seus advogados, no qual é demonstrada a ilegalidade de sua prisão preventiva. O processo, cujo relator é o ministro Teori Zavascki, aguarda julgamento".

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