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    operação lava jato

    Após condução coercitiva de Lula, petistas partem em caravana a SP

    MARIANA HAUBERT
    GABRIEL MASCARENHAS
    DE BRASÍLIA

    04/03/2016 12h29

    Atônitos diante da deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a prestar depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (4), parlamentares, governadores e demais integrantes do PT de todo o país começaram a ir para São Paulo nesta manhã.

    O partido organiza uma reunião geral para traçar uma estratégia de reação à operação. Ainda não se sabe a que horas e como se dará o encontro, que deve ser realizado na sede do PT na capital paulista. Os petistas avaliam a possibilidade de se fazer um ato político em desagravo a Lula.

    Os petistas começaram a se articular ainda nas primeiras horas da manhã, logo após a deflagração da operação.

    O líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA) estava em Brasília e, logo após uma entrevista a jornalistas no Congresso, ele se dirigiu ao aeroporto. O governador do Piauí, Wellington Dias (PI), está na capital federal para um encontro com a presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que, em seguida, também viajará a São Paulo.

    Segundo a força-tarefa do Ministério Público Federal, que coordena a Lava Jato, Lula foi "um dos principais beneficiários" de crimes cometidos no esquema da Petrobras.

    Como parte das ações da 24ª fase da Lava Jato, Lula foi alvo nesta sexta de um mandado de condução coercitiva (quando o investigado é levado para depor e depois liberado) em seu apartamento em São Bernardo do Campo e foi encaminhado ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo -há protestos de partidários do PT no local e também nas proximidades do apartamento dele em São Bernardo do Campo, para onde ele foi levado.

    Veja vídeo

    Essa fase da operação, batizada de Aletheia, apura se empreiteiras e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram Lula por meio do sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá. O ex-presidente, que nega as acusações, estava "tranquilo" dos momentos iniciais até a condução coercitiva, de acordo com relatos que acompanharam a ação.

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