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    o impeachment

    Pedirei ao Alckmin que ele garanta a segurança no protesto, diz Skaf

    PAULA REVERBEL
    DE SÃO PAULO

    07/03/2016 14h30

    Ed Ferreira - 20.mai.2015/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 20-05-2015, 16h00: O presidente da FIESP, Paulo Skaf, da entrevista ao deixar o Ministerio da Fazenda, apos encontro com o ministro Joaquim Levy. (Foto: Ed Ferreira/Folhapress, PODER)
    Presidente da Fiesp, Paulo Skaf

    O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, disse nesta segunda-feira (7) que irá telefonar ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) para pedir segurança para os protestos anti-Dilma Rousseff marcados para domingo (13).

    "Cabe ao governador dar esta tranquilidade às pessoas", disse. Skaf mencionou "comentários infelizes" de pessoas que sugeriram "algum tipo de ameaça à tranquilidade e à ordem" no domingo.

    Em entrevista publicada nesta segunda, Gilberto Carvalho, ex-ministro de Dilma, afirmou que uma eventual prisão de Lula seria brincar com fogo. Ele afirmou ainda que "não foi nada bom o que ocorreu na sexta, as manifestações à tarde", em referência ao embate entre grupos anti e pró-PT, ocorrido em frente à casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Estou convencido de que pode ocorrer no dia 13", completou o ex-ministro.

    Skaf participou nesta manhã de reunião da Fiesp com associações e sindicatos para discutir os cenários do país. Membros do MBL (Movimento Brasil Livre) e do Vem Pra Rua, principais organizadores dos protestos que levaram milhares de manifestantes antipetistas às ruas, participaram do encontro.

    Os grupos afirmaram que estão em contato com autoridades para tomar todas as precauções de segurança. O MBL e o VPR disseram ainda que, nas outras manifestações organizadas, também houve comentários da militância de esquerda, mas nunca houve problema.

    "A gente está convocando crianças e idosos para participar. Eu não acho que o PT está no nível de vilania de ir lá para bater em idosos", explicou Renan Santos, um dos líderes do MBL.

    Na saída, Skaf defendeu que retirar Dilma Rousseff da presidência é mais urgente que retirar o deputado Eduardo Cunha do comando da Câmara dos Deputados.

    "Este governo, da senhora presidente da República, perdeu a credibilidade e a confiança", disse. "Isso está levando a uma deterioração total da economia", acrescentou.

    Skaf afirmou que ele e sua família participarão dos protestos anti-Dilma marcados para o próximo domingo (13).

    Sobre os acontecimentos da semana passada que atingiram a gestão Dilma, o presidente da Fiesp afirmou que eles ajudam a compor o "conjunto dos fatos" que tiram a confiança do governo.

    Na última sexta (4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de uma condução coercitiva, ou seja, foi levado de sua casa pela Polícia Federal para depor como parte da 24ª fase da Operação Lava Jato.

    Na última quinta (3), a revista "IstoÉ" divulgou que o acordo de delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) implica diretamente a presidente Dilma na Lava Jato.

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