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    Gleisi substitui Delcídio na presidência da Comissão de Assuntos Econômicos

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    08/03/2016 13h16

    Alan Marques/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 04.11.2014. às 17H20. A senadora Gleise hoffmann faz discurso em defesa ao projeto do governo federal que cria os conselhos populares. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER - gleisi
    A senadora Gleise Hoffmann (PT-PR)

    A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi eleita, por unanimidade, nesta terça-feira (8) presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, um dos colegiados mais relevantes do Congresso. Ela substitui o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) que renunciou ao cargo na semana passada.

    Delcídio comandava o colegiado até ser preso, em 25 de novembro do ano passado, acusado de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Desde então, o vice-presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), assumiu o cargo interinamente.

    O nome de Gleisi foi indicado pelo PT devido à proporcionalidade das bancadas no Senado e foi respaldado por todos os partidos integrantes da comissão. Segundo a regra, cabe ao partido assumir a CAE nesta legislatura. A senadora, no entanto, cumprirá apenas metade do mandato de dois anos já que no início de 2017, as comissões terão seus comandos trocados.

    Durante a aclamação do nome de Gleisi, os senadores lembraram que ela é a primeira mulher a assumir a presidência da comissão e comemoraram o fato de ela ser eleita no Dia Internacional da Mulher.

    "Dedico essa eleição às mulheres. Agradeço a confiança dos colegas e firmo o compromisso de conduzir a comissão de maneira republicana, chamando todos a contribuir para o desenvolvimento do país", afirmou Gleisi ao assumir a presidência.

    CONVITE

    Na reunião, a CAE aprovou um convite ao ministro Nelson Barbosa (Fazenda) para que ele preste esclarecimentos sobre as estratégias do governo para combater a crise econômica. A data da audiência não foi definida mas deve acontecer em 29 de março ou na primeira semana de abril. O pedido foi apresentado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

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