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    o impeachment

    PMDB precisa ter responsabilidade para não aumentar a crise, diz Renan

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    10/03/2016 15h34

    Alan Marques - 2.dez.15/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 02.12.2015. O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, comanda sessão plenária para votação da meta fiscal do governo e da Lei de diretrizes Orçamentárias (LDO). (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)

    Ainda um dos aliados mais próximos à presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira (10) que o PMDB deverá ter "muita responsabilidade para não aumentar a crise", em referência à decisão que o partido tomará neste sábado (12) durante o seu congresso nacional.

    Irritada com a manutenção da aliança com o governo, uma parte dos integrantes da sigla pressiona a cúpula peemedebista por uma manifestação mais clara de afastamento em relação a Dilma. Há a expectativa de que o partido libere seus filiados a votarem por uma posição de independência.

    "O PMDB deve fazer sua convenção com muita responsabilidade, porque qualquer sinalização que houver com relação ao posicionamento do PMDB, isso pode diminuir ou aumentar a crise. O PMDB é pilar da governabilidade e tem que ter muita responsabilidade nessa hora para não aumentar a crise", disse o peemedebista ao deixar o Senado nesta quinta.

    Questionado sobre a possibilidade de o PMDB aprovar uma posição de independência em relação ao governo federal, Renan desconversou e respondeu apenas que o partido deve firmar uma posição de "dependência em relação ao Brasil" para priorizar "o interesse nacional". "[Temos que] apresentar saídas, formulação, colocar a Agenda Brasil. Colocar a ponte para o futuro e colaborar. Acho que é o papel do PMDB por ser o maior partido", disse.

    Nesta quarta (9), Renan teve uma agenda cheia com caciques de partidos da base aliada e da oposição. Ele se encontrou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em café da manhã prestigiado também por cerca de outros 30 senadores, depois, pela tarde, conversou com a presidente Dilma Rousseff, e, de noite, jantou com integrantes da cúpula do PSDB, incluindo o presidente da sigla, senador Aécio Neves (MG).

    Sobre uma possível aliança com os tucanos, Renan afirmou que isso não foi discutido mas reiterou que irá continuar conversando com outros partidos. "É importante fazer um exercício para surpreender afinidades. Vamos continuar conversando com o PSDB e outros partidos", disse.

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