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    o impeachment

    'Lula faria bem a qualquer governo', elogia ministro petista

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    10/03/2016 17h56

    Alan Marques/Folhapress
    Brasilia,DF,Brasil 07.01.2016 Presidente Dilma Rousseff e o ministro Edinho Silva tomam cafe da manha com jornalistas setoristas do Palacio do Planalto. Foto: Alan Marques/Folhapress cod 0619
    Presidente Dilma Rousseff e Edinho Silva, ministro da Secretaria de Comunicação Social

    Em mais uma demonstração do esforço em convencer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a aceitar um posto na Esplanada dos Ministério, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, elogiou nesta quinta-feira (10) o antecessor da presidente Dilma Rousseff e disse que ele teria um papel fundamental em qualquer administração federal.

    O ministro ponderou que apenas a presidente tem a autoridade para convidar integrantes para a equipe ministerial, mas avaliou que o petista seria bem aceito e "teria um papel fundamental em qualquer governo federal".

    "Nós estamos falando de um ex-presidente que teve a maior aprovação da história do país e é uma das lideranças mais respeitadas do mundo. Com esse estofo, ele faria bem a qualquer governo federal", afirmou.

    A avaliação de Edinho Silva é semelhante a que foi feita na quinta pelo ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini. Segundo ele, a decisão de entrar no governo federal depende exclusivamente do petista. O ministro chegou inclusive a comparar o ex-presidente a Pelé, considerado o maior jogador de futebol da história do país.

    "Qual time não gostaria de colocar o Pelé em campo?", questionou.

    Diante da piora da crise política e do risco real de abertura de um processo de impeachment, ministros e petistas pressionam a presidente a fazer uma nova reforma na sua equipe, começando por colocar o ex-presidente num cargo chave do governo federal.

    Segundo a Folha apurou, além do convite a seu antecessor, Dilma foi aconselhada também a fazer mudanças na política econômica e no comando da Justiça.

    A avaliação é que a presidente precisa dar uma "chacoalhada" em seu governo para transmitir a mensagem de que está disposta a corrigir falhas e conseguir, assim, novo fôlego no mercado financeiro e no Congresso.

    A mexida mais ampla, uma espécie de "começar de novo" nas palavras de petistas, é defendida também por Lula. Ele relatou a amigos que a presidente está "muito abatida" e "sem forças" para reagir à crise.

    Segundo ele, caso este cenário não mude, a presidente de fato correrá risco de perder o cargo.

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