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    o impeachment

    Cai de 59% para 42% número de brasileiros otimistas, diz Datafolha

    FELIPE BÄCHTOLD
    DE SÃO PAULO

    13/03/2016 02h00

    O número de brasileiros que acreditam que o país vai melhorar no futuro caiu na comparação com a mesma pesquisa feita em 2000 pelo Datafolha.

    Levantamento do instituto realizado de 23 a 25 de fevereiro mostra que 42% dos entrevistados pensam que o Brasil irá melhorar, ante 35% que preveem piora.

    Em março de 2000, quando o Datafolha fez a mesma pesquisa, o percentual de otimistas era bem superior. Naquele ano, 59% dos entrevistados pensavam que o Brasil iria melhorar, ante 18% que previam uma piora do cenário do país.

    O número de pessoas que acham que o país vai permanecer como é hoje se manteve praticamente estável: eram 19% há 16 anos; agora, são 18%.

    A expectativa quanto ao Brasil no futuro, em %

    Os entrevistados que não souberam responder foram de 3% para 6%.

    A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O Datafolha fez 2.044 entrevistas em 130 municípios.

    Para o diretor de pesquisas do Datafolha, Alessandro Janoni, os números refletem o momento de "desesperança" que o país atravessa, com recessão, retração do PIB de 3,8% no ano passado, alta do desemprego e crise política.

    "O resultado tem uma forte correlação com o não se sentir representado pela classe política", diz.

    Sobre o pedido de impeachment de Dilma -

    Em 2000, o país, no campo econômico, ainda vivia os reflexos da crise da desvalorização do real, no ano anterior, mas não enfrentava uma queda do PIB desde o início da década de 1990 e tinha índices de inflação menores do que os atuais.

    Na área social, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, medido pelo Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento, passou de 0,683 em 2000 para 0,755 em 2014. Quanto mais próximo de 1, maior o grau de desenvolvimento.

    Sobre possível renúncia da presidente -

    Os mais jovens, as mulheres, os menos escolarizados e com menor renda estão entre os mais pessimistas com a situação.

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