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    o impeachment

    Empresários comparecem à manifestação contra o governo em SP

    DE SÃO PAULO

    13/03/2016 15h30

    Empresários compareceram à manifestação contra o governo Dilma Rousseff, que ocorre neste domingo (13), em diversas cidades do país.

    A Federação das Associações Comerciais de São Paulo convocou seus associados a ir para às ruas.

    "Melhor renunciar do que ser banida", afirmou Alencar Burti, presidente da organização, que compareceu ao ato na avenida Paulista, em São Paulo.

    No local, algumas dezenas de empresários dos ramos de comércio e serviços se reuniram na sede do Club Homs, na Paulista.

    Eles levaram suas famílias, almoçaram o bufê a R$ 66,50 da churrascaria Bovinu's, ganharam camisetas amarelas e tiraram fotos da manifestação.

    O presidente de um importante banco estrangeiro, que pediu para não ser identificado, também compareceu a manifestação na principal avenida de São Paulo. Ele, porém, avaliou que a manifestação se restringe a uma parcela da população.

    "A manifestação é bonita, empolgante, mas só tem classe média, o povão não veio", avaliou.

    Já o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaff, também compareceu. Ele, que é filiado ao PMDB, afirmou que o partido deve escolher um lado entre oposição e governo.

    "Eu acho que o PMDB tem que sair de cima do muro, eu defendi isso ontem [na convenção do partido, neste sábado]. O PMDB deveria romper com o governo e retirar todos os seus ministros. Lamento que ontem não tenha acontecido mas sinto que vai acontecer em breve", disse.

    Skaff afirmou ainda que o partido deverá se posicionar em breve. "A minha interpretação é que se preferiu aguardar mais uns dias esperando mais segurança e unanimidade, mas eu acredito que não vai passar de 15 dias", concluiu.

    Outra empresa que manifestou apoio aos atos foi a Riachuelo. Vitrines e manequins da loja foram decorados em verde e amarelo neste domingo.

    CONVOCAÇÃO

    Nesta semana, a rede de lanchonetes Habib's lançou campanha na qual convoca seus clientes a participarem dos protestos.

    Apesar da convocação, o Habib's diz não apoiar nenhuma partido ou legenda e afirma que não "acredita em siglas ou coligações partidárias, mas em homens e mulheres que possam fazer a diferença e trazer as oportunidades para cada brasileiro".

    A grife Reserva, presidida por Rony Meisler e que tem o apresentador de TV Luciano Huck como um dos sócios, chegou a anunciar no Facebook o lançamento de uma camiseta de homenagem ao juiz Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato -o item, anunciado a R$ 39, seria entregue a tempo dos protestos, segundo a publicação.

    "A Reserva é apartidária e sempre a favor da transparência das investigações sobre atos ilícitos de qualquer brasileiro. Somos a favor dos que lutam em trazer a verdade dos fatos", dizia o post da companhia, que já foi alvo de polêmicas envolvendo racismo.

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