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    o impeachment

    Lula busca encontro com Temer em meio à negociação para assumir pasta

    DANIELA LIMA
    DE BRASÍLIA

    15/03/2016 00h25

    Ricardo Stuckert - 9.abr.2015/Instituto Lula
    09/04/2015 - São Paulo - O ex presidente Lula, recebe o vice presidente da República Michel Temer, no Instituto Lula em São Paulo.Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    O ex-presidente Lula e o vice-presidente Michel Temer em encontro no ano passado

    Em meio às negociações para que assuma um posto estratégico no governo Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em contato com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e sugeriu que os dois se encontrassem para conversar sobre o cenário político.

    Três aliados de Temer confirmaram o contato à Folha. Segundo eles, os dois não chegaram a fechar uma data, mas há disposição do peemedebista em fazer o encontro.

    Temer falou sobre o contato de Lula a diferentes grupos dentro de seu partido. O vice falou sobre o assunto durante um almoço com a cúpula do PMDB, no sábado (12), após a convenção nacional da sigla.

    O contato, segundo esses relatos, aconteceu no dia anterior, sexta-feira (11). Havia, na véspera do evento, apreensão dentro do governo sobre a possibilidade de o PMDB oficializar o desembarque da administração Dilma já naquela data.

    Segundo aliados, por telefone, Temer afirmou a Lula que não haveria ruptura naquele momento, e então o ex-presidente sugeriu que se encontrassem pessoalmente para falar sobre a crise.

    Dentro do PMDB, o possível ingresso de Lula no ministério de Dilma não seria suficiente para frear a mobilização pelo impeachment dentro do Congresso. A mesma impressão é compartilhada por setores da oposição que encabeçam a articulação pelo afastamento de Dilma.

    Para esses setores, o ex-presidente também está com a imagem chamuscada e é alvo dos mesmos protestos que Dilma. Eles dizem ainda que as suspeitas de que Lula tenha cometido irregularidades, investigadas pela Lava Jato, minaram o poder de mobilização do ex-presidente.

    "Domingo tinha mais gente protestando contra o PT em Paris do que na frente da casa do Lula prestando solidariedade", ironizou o deputado Paulinho da Força (SDD-SP).

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