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    o impeachment

    Temer muda data de reunião do PMDB para decidir saída do governo

    DANIELA LIMA
    DE BRASÍLIA

    17/03/2016 14h16

    O vice-presidente da República, Michel Temer, determinou a publicação no Diário Oficial de convocação do diretório nacional do PMDB para deliberar sobre a saída do partido do governo.

    A decisão foi tomada após uma série de diretórios estaduais do partido formalizar intenção de acelerar a deliberação da ruptura com a gestão Dilma Rousseff. A ideia inicial do vice era fazer a reunião no dia 28 deste mês, mas para evitar ausências por conta de um feriado, o encontro acontecerá no dia 29.

    O PMDB havia decidido, em convenção no dia 12, se posicionar sobre a saída oficial do governo em até 30 dias, o que daria ao partido um mês para fechar questão sobre o impasse.

    Marcus Leoni/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 06.03.16 10h30 O vice-presidente Michel Temer comparece no aniversário da sua cidade natal, Tiete e faz discurso de uniao. (Foto: Marcus Leoni / Folhapress, PODER)
    O vice-presidente Michel Temer (PMDB)

    A escalada da crise, agravada nos últimos dias pela nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil e a revelação de conversas entre ele e autoridades, inclusive a presidente Dilma, fez com que a ala que defende a permanência do PMDB no governo encolhe se ainda mais.

    A avaliação de líderes do partido é que situação se tornou insustentável, e o desembarque será inevitável.

    Temer preside o PMDB há mais de dez anos e trabalhou nos últimos meses para unir os caciques do partido em torno de sua liderança. Ele é o principal beneficiário do impeachment de Dilma,já que assumiria o comando do país.

    Um sinal claro do afastamento da cúpula do PMDB do governo foi dado nesta quinta-feira (17), quando os principais nomes da sigla no Congresso decidiram não ir não ir à cerimônia de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ministério de Dilma.

    A saída do PMDB do governo pode chancelar o fim da governabilidade da gestão petista. Maior sigla da base aliada, a legenda conta hoje com sete ministérios.

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