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    o impeachment

    Veja aqui resumo dos acontecimentos políticos desta sexta-feira no país

    DE SÃO PAULO

    18/03/2016 21h32

    O acirramento da crise política do governo Dilma continua nesta sexta (18), dois dias após a divulgação de grampo telefônico que sugere ação de Dilma para evitar eventual prisão do ex-presidente Lula.

    Veja o que já aconteceu nesta sexta no país:

    LULA MINISTRO OU NÃO?

    Após a primeira liminar suspendendo a nomeação de Lula, da Justiça de Brasília, ter sido derrubada ontem pelo TRF-1, o TRF-2 derrubou a segunda, da Justiça do Rio, no início da tarde de hoje.

    Lula, porém, voltou a ser ministro apenas por minutos. Isso porque uma terceira liminar, agora da Justiça paulista, determinou a suspensão da posse do ex-presidente como ministro da Casa Civil.

    À noite, o ministro do STF Gilmar Mendes suspendeu a posse de Lula e determinou que a investigação sobre o petista na Lava Jato fique sob a condução do juiz Sergio Moro.

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 17-03-2016, 12h00: Presidente Dilma Rousseff e o ex presidente Lula durante cerimônia de posse de Lula como ministro chefe da casa civil, no Palácio do Planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    Dilma e Lula durante a cerimônia de posse dele como ministro da Casa Civil, na quinta (17)

    PROTESTOS

    No início da manhã, a Tropa de Choque da PM de São Paulo usou bombas de gás e um caminhão com canhão de água para dispersar os manifestantes pró-impeachment na avenida Paulista, parte dos quais estavam acampados no local desde quarta (16).

    O ato pró-governo na Paulista reuniu 95 mil pessoas, segundo o Datafolha. Os organizadores falavam em 250 mil. Lula chegou por volta das 19h ao local, gritou "Não vai ter golpe" e disse que foi para o governo "para ajudar a companheira Dilma a fazer as coisas que ela precisa fazer por esse país".

    Marcos Bizzotto/Raw Image/Folhapress
    São Paulo (SP), 17/03/2016 - ATO A FAVOR DO GOVERNO / AV PAULISTA - Ato a favor do governo Dilma e contra a prisão do ex presidente Lula Foto:Marcos Bizzotto/Raw Image *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
    Ex-presidente Lula discursa em ato pró-governo na avenida Paulista, na noite desta sexta (18)

    As manifestações em defesa de Dilma e Lula ocorrem em ao menos 25 Estados. Pelo menos oito Estados tiveram hoje atos contra o governo.

    GRAMPOS

    Em discurso na Bahia, a presidente Dilma voltou a atacar o juiz Sergio Moro, que divulgou o grampo telefônico dela com Lula. Segundo ela, o cargo de presidente não é passível de grampo e a medida fere a lei de segurança nacional. "Em muitos lugares do mundo, quem grampear um presidente vai preso", afirmou.

    Segundo a Folha apurou junto a investigadores da Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi avisado e deu aval para a divulgação das conversas telefônicas.

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O procurador geral da República, Rodrigo Janot, durante reunião do Conselho Nacional do Ministério Público
    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot

    EXECUTIVO vs. JUDICIÁRIO

    O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, rebateu Lula e afirmou que o tribunal "jamais esteve acovardado". Gravações feitas pela Lava Jato mostraram um diálogo entre Lula e Dilma no qual ele reclama que o STF é um tribunal acovardado.

    Alan Marques/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL 17.12.2015. Ministro Ricardo Lewandowski preside a reunião do STF. Supremo Tribunal Federal retoma, em sessão plenária, julgamento dos ritos do processo de impeachment do mandato da presidente Dilma Rousseff. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski

    IMPEACHMENT

    Na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu pessoalmente uma sessão no plenário. Dessa forma, já começa a correr o prazo de dez sessões plenárias para a presidente Dilma apresentar sua defesa à comissão especial que vai analisar seu processo de impeachment.

    Como funciona o Impeachment

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