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    o impeachment

    Estudantes da PUC exigem que reitoria condene publicamente atuação da PM

    BRUNO FÁVERO
    DE SÃO PAULO

    22/03/2016 13h25

    Estudantes da PUC (Pontifícia Universidade Católica) organizaram nesta terça-feira (22) um ato para exigir que a reitoria da universidade condene publicamente a atuação da Polícia Militar no conflito entre manifestações de alunos pró e anti-impeachment da presidente Dilma Rousseff, ocorrido nesta segunda (21).

    Os organizadores do protesto desta manhã, que fazem parte do grupo a favor da continuidade do governo Dilma, consideram insuficiente a nota oficial emitida pela reitoria dizendo "lamentar profundamente os episódios de violência" ocorridos durante os protestos.

    Os episódios a que o texto se refere começaram depois que cerca de cem pessoas organizaram uma manifestação na frente da PUC pedindo a saída de Dilma do poder. Estudantes que estavam no local passaram a responder ao primeiro grupo com gritos de "não vai ter golpe". Depois de um empurra-empurra, a PM usou bombas de gás e disparou balas de borracha contra o prédio da universidade.

    "É uma vergonha que a PUC apenas 'lamente' que estudantes tenham sido agredidos pela Polícia Militar de São Paulo", reclamou o estudante de Direito Vitor Bastos.

    Segundo relatos, vários alunos, professores e funcionários precisaram de cuidados médicos após a confusão. Um estudante teve que ser encaminhado para o hospital.

    No ato desta terça, os estudantes pediram a extinção da PM –"não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar", gritaram. Além disso, reforçaram o posicionamento contra o impeachment e criticaram os estudantes que defendem o que consideram um golpe.

    A reitora Ana Cintra também foi criticada e chamada de " golpista" pelos alunos.

    Um novo ato está programado para esta terça, às 18h.

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