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    o impeachment

    Renan Calheiros diz esperar que impeachment não chegue ao Senado

    DÉBORA ÁLVARES
    DE BRASÍLIA

    29/03/2016 18h25

    Alan Marques - 2.dez.15/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 02.12.2015. O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, comanda sessão plenária para votação da meta fiscal do governo e da Lei de diretrizes Orçamentárias (LDO). (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)

    No dia em que seu partido formalizou o desembarque do governo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira (29) esperar que o impeachment de Dilma Rousseff não chegue à Casa.

    Após a tramitação na Câmara, o processo contra a presidente Dilma precisa ser referendado pelo Senado. Só então Dilma é afastada. Em seguida, os senadores ainda têm seis meses para julgar o processo. Só então a petista é impedida em definitivo.

    "Acho que se esse processo chegar no Senado, e espero que não chegue, vamos, juntamente com o STF, decidir o calendário. A Constituição prevê que aconteça em até 6 meses", afirmou.

    O peemedebista não compareceu à reunião do diretório de seu partido que confirmou o desembarque do PMDB da base do governo. Também evitou comentar a decisão.

    Ontem, em encontro com o vice-presidente, Michel Temer, no comando da legenda há 14 anos, definiram que a decisão se daria por aclamação. E assim ocorreu. Presidida pelo senador Romero Jucá (RR), a reunião durou menos de cinco minutos.

    A moção que obriga a saída de peemedebistas de cargos no Executivo e fala em punição para quem não cumprir a norma foi aclamada em três minutos.

    "Cumpro o mais difícil papel que é, num momento historicamente conturbado, conduzir o Senado com isenção, equilíbrio. Eu não devo comentar. Não compareci para não partidarizar o papel que exerço como presidente da instituição", disse Renan.

    Questionado, Renan se recusou a responder se a saída do PMDB agrava os problemas de governabilidade no Congresso. Também se esquivou ao ser perguntado se a saída do partido da base aliada facilita a aprovação do impeachment de Dilma.

    Renan é considerado pelo Planalto o "último bastião" da governabilidade. Nos bastidores, contudo, já tem dito a aliados que não vê mais saída para o governo.

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